O Ministério da Educação de Moçambique distancia-se da onda dos funcionários do ramo na província de Nampula acusados de desvio de fundos do estado, alegando que a responsabilidades recai para o governo provincial e dos distritos onde o dinheiro foi desviado.
O Vice-ministro da Educação, José Jonh, recorreu ao processo de descentralização em curso no país, para explicar que quem recruta o professor ao nível do distrito é o administrador distrital, cabendo igualmente o mesmo exonerar. Dai que para ele, a responsabilidades da gestão dos fundos da educação, não pode ser da responsabilidade do ministério da educação, porque as folhas de salários são elaboradas na província.
“O dinheiro que o ministério da educação gere é daquele edifício que esta no ministério” - disse José Jonh, mostrando-se preocupado, uma vez que apesar de a responsabilidade recair para o província e o distrito, o Estado moçambicano é o mais prejudicado.
Actualmente 11 funcionários do ramo da educação, ocupando cargos de chefias, na província de Nampula encontram-se detidos por desvio de milhões de dinheiro.
O vice-ministro da educação José Jonh, disse que a sua instituição, espera que o governo provincial de Nampula, acompanhe o desenrolar da situação e relata para as estruturas do nível central e nunca se espere o contrário, porque a responsabilidade e de nível provincial.