Em finais de Julho o presidente nigeriano Goodluck Jonathan tinha anunciado que tinha em preparação uma lei de reforma do mandato presidencial. A proposta era de que o mandato do presidente passasse a ser único e alargado a um período de 6 anos em vez dos actuais 4 anos.
Jonathan disse na ocasião que a medida não teria efeito sobre o mandato actual.
O objectivo dessa reforma segundo ainda interessado, é de prevenir as repetidas violências que marcaram as eleições na Nigéria durante e depois das eleições. O presidente Jonathan foi eleito em Abril, e a constituição da Nigéria prevê um máximo de dois mandatos presidenciais de 4 quatros.
O presidente prometeu submeter a nova proposta de lei à aprovação do parlamento e ela deverá ter efeito ao nível da presidência, e dos governos Estaduais.
O anúncio de Jonathan foi seguido de reacções rejeitando a proposta, com os seus opositores a acusarem-no de querer prolongar o seu mandato. Mas o presidente precisou que a medida em causa não seria aplicada durante o seu mandato.
Esta semana a rubrica Agenda Africana analisa os alcances desta proposta na Nigéria e o seu possível efeito no continente.
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