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Clinton exorta al-Shabab a não bloquear ajuda alimentar


Combatentes do Al-Shabab
Combatentes do Al-Shabab

A secretária de Estado, Hillary Clinton, fez um apelo aos militantes do al-Shabab na Somália no sentido de darem livre acesso aos trabalhadores humanitários para entregarem ajuda a milhares de pessoas ameaçadas pela fome.

A secretária de Estado, Hillary Clinton, fez um apelo aos militantes do al-Shabab na Somália no sentido de darem livre acesso aos trabalhadores humanitários para entregarem ajuda a milhares de pessoas ameaçadas pela fome.

Os Estados Unidos classificam o al-Shabab, que tem laços com a al-Qaida, como uma organização terrorista e tem ajudado activamente o governo de transição da Somália, apoiado pelas Nações Unidas, a resistir a uma tomada do poder pelos militantes islâmicos.

Mas num apelo directo não habitual ao al-Shabab, Clinton pediu ao grupo para renunciar ao que disse ser um esforço deliberado para bloquear as entregas de alimentos no sul e centro da Somália e em partes da capital, Mogadíscio, sob seu controlo directo ou indirecto:

“É particularmente trágico que durante o mês santo do Ramadão, o al-Shabab esteja a impedir a assistência às populações mais vulneráveis da Somália – nomeadamente crianças e mulheres que tentam chegar a lugares seguros para receberem alimentação. Apelo ao al-Shabab para autorizar a entrega de assistência de uma forma absolutamente livre através das áreas que controlam presentemente.”

O al-Shabab, que domina a parte sul da Somália, mantém de que não existe fome e tem barrado a entrada de grupos humanitários, com a excepção da Cruz Vermelha Internacional.

Funcionários americanos disseram que a fome e a seca na Somália mataram perto de 30 mil crianças nos últimos três meses e as Nações Unidas informaram que mais de 600 mil crianças estão muitíssimo malnutridas.

No princípio da semana, a administração Obama anunciou que não iria observar rigidamente os regulamentos que barram apoio material a grupos terroristas e reassegurou às agências humanitárias que não seriam processadas se alguns dos seus fornecimentos ou fundos terminassem nas mãos do al-Shabab.

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