Com muitos cidadãos cabo-verdianos vivendo no estrangeiro, é óbvio que o novo presidente terá que dar especial importância a essas comunidades espalhadas sobretudo pela Europa e pelas Américas.
O arquipélago cabo-verdiano conheceu nos últimos 35 anos pós independência um crescimento assinalável, situação que levou a ONU a graduar Cabo Verde, para o grupo de países de desenvolvimento médio, em 2008.
Nesse caminho rumo ao desenvolvimento, Cabo Verde tem contanto com a prestimosa colaboração dos seus emigrantes espalhados por várias partes do globo e também de países amigos e organizações internacionais.
Sendo assim, o diplomata Elias Lopes Andrade, considera que o presidente da república deve exercer uma magistratura de influência importante, com o objectivo de ajudar o Governo a conseguir meios para atender as demandas das populações.
Outro aspecto importante apontado pelo entrevistado da VOA prende-se com a nomeação dos embaixadores.
No momento em que 4 cidadãos estão na corrida presidencial, o diplomata Elias Lopes Andrade, destaca o papel que o presidente da república é chamado a desempenhar na área da política externa.
De ressalvar que Cabo Verde apesar de ter sido graduado para o grupo de países de desenvolvimento médio em 2008 o arquipélago ainda necessita do apoio dos parceiros internacionais, de resto uma posição defendida pelos governantes e dirigentes políticos nacionais.
Com muitos cidadãos cabo-verdianos vivendo no estrangeiro o novo presidente terá que dar especial importância a essas comunidades.