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Astronautas transformam urina em água potável


Astronautas transformam urina em água potável
Astronautas transformam urina em água potável

NASA lembra milhares de experiências científicas realizadas a bordo das naves vai-vem

Muitos astronautas e responsáveis da agencia espacial norte americana consideram que os trinta anos de legado do programa espacial dos Estados Unidos é a Estação Espacial Internacional.

Embora a estação espacial seja considerada como um grande laboratório, os vaivéns por si sós realizaram milhares de experiencias científicas.

Imaginem uma bebida, contendo água suja, urina ou suor como sendo os principais ingredientes. Imaginem agora o desafio que constitui preparar aquela mesma mistura no espaço.

Os astronautas que se encontram na Estação Espacial Internacional estão a fazer experiencias com um sistema denominado Saco de Osmose para verem se conseguem criar água potável num ambiente de micro gravidade.

Howard Levine, do Centro Espacial da NASA em Cabo Canaveral na Florida é o investigador principal.

“Pensem num saco dentro de um saco. No saco exterior pode-se colocar água suja, ou agua que não pode ser bebida pelos astronautas. No interior, no saco limpo, introduzimos uma solução altamente concentrada de açúcar, e por osmose, a água fica limpa”.

A NASA revelou que este produto foi experimentado, com sucesso, em situações de desastre após os abalos telúricos de 2010 no Haiti e no Chile, e tinha sido testado no sul dos Estados Unidos após o furacão Katrina.

“Retira a água através de uma membrana semi permeável, excluindo elementos, compostos, bactérias, partículas com vírus que não são desejáveis, e acabamos com uma bebida que quatro a seis horas mais tarde, pode ser ingerida pelos elementos da tripulação”.

Se o saco funcionar no espaço, como os especialistas esperam, os técnicos tencionam incorporar este género de tecnologia em futuros fatos espaciais.

Segundo eles, pequenas unidades de osmose podem vir a fazer parte dos fatos espaciais, possivelmente reciclando a transpiração ou a urina dos astronautas num líquido que poderá ser ingerido no decurso de operações no exterior da estação internacional.

Esta é apenas uma das muitas experiencias que estão a ser realizadas na estação espacial, embora os vaivéns tenham efectuado experiencias incluindo na última missão da Atlantis.

Entre as experiencias encontra-se a denominada de Micro-2A, concebida por uma cientista de trinta anos de nome Cynthia Collins.

A experiencia de Collins foi constituída pelo envio de 16 frascos pequenos contendo bactérias que são frequentemente responsáveis por infecções dos doentes que se encontram nos hospitais.

Segundo a cientista se é importante minimizar as infecções, é igualmente importante perceber as bactérias boas que existem no nosso corpo e a forma como actuam.

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