Isaías Samakuva presidente do maior partido na oposição angolana UNITA considera que a mudança do país depende do grau da consciência política da juventude.
O político que falava em Benguela, durante um comissão que marcou o encerramento da reunião da comissão nacional da organização juvenil JURA, disse que as autoridades angolanas procuram instalar a cultura do medo para manter a exclusão social e politica da juventude, alegando que o medo constituiu uma arma de dominação.
De acordo com aquele dirigente partidário, Angola precisa de jovens com coragem, afirmando que UNITA deve ser um instrumento para o combate que transforma a sociedade e sublinhou que “juventude tem de ser a vanguarda desta instituição”.
“O país é nosso, cada um dos
cidadãos tem os mesmos direitos que outros que estão a passar bem a custa dos nossos sacrifícios” afirmou Samakuva, acrescentando que “ se nós não formos conscientes dessa situação, vamos pensar que é uma vida normal”.
Enalteceu ainda o papel heróico desempenhado pela camada juvenil, consentindo grandes sacrifícios e pagando o preço mais alto pela liberdade, deixando claro que hoje a juventude ainda sofre.
Refira-se que a JURA organização juvenil da UNITA completou na passada segunda feira 37 anos de existência.
Ouça a reportagem do António Capalandanda.
Líder da UNITA pede fim da exclusão social dos jovens
- António Capalandanda
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Isaías Samakuva falava durante reunião da organização juvenil da UNITA, em Benguela