O presidente da África do sul Jacob Zuma avisou a NATO para não usar do seu poder para matar o líder líbio Muammar Gadhafi.
Zuma falava hoje em Pretoria durante uma reunião de uma comissão de alto nível que discutiu meios para se pôr termo ao conflito entre Gadhafi e rebeldes baseados no leste do país.
Zuma disse que a resolução da ONU autorizou a NATO a levar a cabo acções na líbia para proteger o povo líbio e não para levar a cabo uma mudança de regime ou assassinatos políticos.
A NATO negou ter tentado matar Gadhafi após um ataque a 1 de Maio que segundo o governo líbio vitimou quatro membros da família de Gadhafi.
Zuma disse que a União Africana acredita que qualquer solução ao conflito deve ser política e que é o povo líbio que tem que encontrar uma solução.
O presidente sul-africano disse que a União Africana quer um cessar-fogo na Líbia, seguido de reformas políticas e eleições para permitir ao povo líbio escolher livremente os seus lideres.
Um comunicado disse que Gadhafi concordou em não participar em qualquer negociações para se pôr termo ao conflito.
Participaram no encontro para além de Jacob Zuma os presidentes da Mauritânia, Uganda e Mali.
Um porta-voz disse que este dirigentes tencionavam discutir um cessar-fogo e meios para se introduzir reformas políticas que disse serem necessárias para se eliminar as causas do conflito na Líbia.
A União Africana tem estado a tentar negociar um acordo de Paz entre Gadhafi e os rebeldes que controlam a maior parte do leste do país.
Zuma reuniu-se com Gadhafi já por duas vezes em Tripoli numa falhada tentativa para negociar um acordo.
Dirigentes africanos discutem cessar-fogo. Gadhafi pronto a não participar em negociações