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Angola: Governadores avaliam desastres naturais no sul do país


Armando da Cruz Neto, governador de Benguela (esq) e António Didalelwa, governador do Cunene (dir)
Armando da Cruz Neto, governador de Benguela (esq) e António Didalelwa, governador do Cunene (dir)

As províncias do Cunene e Benguela são as que mais preocupações apresentam nesta altura.

A situação das populações sinistradas como consequência das chuvas e outras calamidades naturais nas províncias do sul e litoral sul de Angola foi objecto de avaliação na cidade do Lubango.

O encontro em que participaram os governadores provinciais de Benguela, Cunene, Namibe, e Huíla na qualidade de anfitriã, respectivamente, Armando da Cruz Neto, António Didalelwa, Cândida Celeste e Isaac dos Anjos, foi orientado pelo ministro da administração do território Bornito de Sousa.

O governante deu a perceber na ocasião que as províncias do Cunene e Benguela são as que mais preocupações apresentam nesta altura.

Ministro angolano da Administração do Território, Bornito de Sousa
Ministro angolano da Administração do Território, Bornito de Sousa


Apontou acções em curso para acudir as populações afectadas e a necessidade de uma avaliação da situação actual e consequente tomada de medidas.

Como sinal de aparente preocupação da presidência da república com a situação, o chefe de estado angolano despachou para o encontro a sua secretária para os assuntos sociais.

Rosa Pacavira, secretária para os Assuntos Sociais da presidência de Angola
Rosa Pacavira, secretária para os Assuntos Sociais da presidência de Angola

Rosa Pacavira anunciou o plano de uniformização com resto do país do programa de realojamento das populações já iniciado em Luanda.

Na Huíla mais de 80 por cento dos desalojamentos ocorridos em 2010 tiveram lugar ao longo da linha férrea de Moçâmedes ao passo que os demais 20 por cento se deram ao longo do rio Mukufi.

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