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Criadas condições em Malange para o acolhimento e trânsito de refugiados


Centro de acolhimento de refugiados, Malanje
Centro de acolhimento de refugiados, Malanje

Milhares de refugiados devem regressar este mês ao país depois de um acordo com os países vizinhos

A Direcção da Assistência e Reinserção Social de Malanje criou as condições num centro trânsito para acolher nos próximos dias os 155 cidadãos angolanos refugiados nas repúblicas da Zâmbia e Nambia, que decidiraram retornar ao país.

O acampamento provisório está erguido no pátio daa instituição e poderá albergar inicialmente duas familias em cada tenda.

O chefe de deparatmento da assistência e reiserção social, Maurício Kijidikila garantiu que está a ser restaurado um edifício onde funcionará a área administrativa para tratar de todas as questões ligadas com a reintegração social dos retornados.

“O local está identificado, será mesmo aqui nas instalações do MINARS, nós possuímos aqui uma área muito vasta e pensamos que aqui mesmo, nós podemos acomodar os nossos retornados.

Ao longo dessa semana estamos engajados na preparação do local, mormente, a reabilitação de uma estrutura física que se encontra aqui dentro e, numa primeira fase nós vamos colocar oito tendas, tanto adicionado a estrutura física que estamos a reabilitar. Pensamos em cada tenda colocar duas famílias, tudo vai depender do número das pessoas que vão aparecendo, mas no nosso programa duas famílias para cada tenda”.

O Ministério da Assistência e Reinserção social em Malanje aguarda pela notificação da data exacta em que começam a escalar os refugiados provencientes da Zâmbia e Namibia.

Enquanto, os cidadãos angolanos regressam ao país de livre e expontaneamente, o mesmo não acontece com muitos do centro e oeste de África, que têm Angola como país das oportunidades para melhorar a acondição social ou o bem-estar.

Pelo menos oito estrangeiros ilegais, dos quais três do Burkina-Fasso, dois do Mali e um cada da Guiné-Conacry, Ghana e Guiné-Equatorial foram detidos no princípio deste mês pelas forças policiais no município de Cacuso, a 75 quilómetros desta capital.

Os infractores foram entregues aos Serviços de Migração e Estrangeiro para o respectivo repatriamento pretendiam antigir a capital angolana, Luanda.

Uma violação da fronteira de Malanje com a República Democrática do Congo (RDC) ocorreu a cinco deste mês a leste do Posto de Guarda Fronteira de Mundondo, na foz do rio com o mesmo nome, no município de Marimba, onde efectivos efetivos da polícia de fronteira detiveram três cidadãos congoleses democrático do sexo masculino.

De acordo com uma fonte policial os imigrantes em situação migratória ilegais foram entregues às autoridades de direito. A fronteira fluvial de Malanje com a RDC é 147 quilómetros.

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