O primeiro-ministro da Guiné Bissau, Carlos Gomes Júnior, abordou a polémica dos últimos dias sobre a presença no país de militares angolanos, lembrando que tal foi debatido no Parlamento, onde foi aprovada, e que a decisão foi promulgada pelo chefe do Estado, Malam Bacai Sanhá.
A reacção do Chefe do Governo foi ouvida em dois momentos separados: primeiro na Prematura, onde fez o balanço da missão de delegação governamental a Bruxelas, em que se conseguiu evitar, em primeira instância, as sanções contra Guiné-Bissau, e o segundo momento aconteceu na sede do PAIGC, partido no Governo.
Carlos Gomes Júnior disse que a Missão Angolana de apoio a Reforma no Sector da Defesa e Segurança, visa tão-somente apoiar o país. Para Gomes Júnior as interpretações feitas sobre a missão angolana representam um acto de irresponsabilidade.
Foi longo o argumento do Primeiro-ministro sobre a presença da missão militar angolana na Guiné-Bissau.
Carlos Gomes Júnior falou ainda do resultado das consultas com a União Europeia, as quais resultaram em não aplicação das sanções a Guiné-Bissau.
Bissau que promete, entre outros, renovar no futuro a hierarquia militar, conforme o comunicado dos 27.
Neste particular, Carlos Gomes Júnior disse que as legislações recentemente aprovadas na Assembleia Nacional Popular, vão permitir a renovação em si da hierarquia militar. Afirmou que são más intencionadas as declarações, em como o Governo, foi imposto e vai renovar a actual chefia militar.