Assinalou-se hoje em Angola o nono aniversário do memorando de entendimento que acabou formalmente com a guerra civil em Angola.
Um ritual que se repete todos os anos.
Governantes exaltam a reconstrução de infra-estruturas (estradas, pontes e escolas) como ganhos do percurso.
A oposição reivindica mais direitos.
Além das interrogações que colocam sobre a qualidade das obras, as forças políticas na oposição falam de retrocessos no plano das liberdades fundamentais.
Não parou entretanto a violência no interior de Angola devido a questões de diferenças políticas dizem várias organizações.
O relegar para terceiro plano de alguns dos importantes actores do processo, é ainda segundo observadores, o resultado do modo como foi conseguido o calar das armas.
O nosso correspondente em Luanda ouviu a esse respeito as opiniões de João Kussumua, o ministro angolano da Assistência e Reiserção Social, Aninhas Sachiambo da UNITA e ainda os analista políticos Nelson Pestana e Guilherme Santos.
Assinalou-se hoje em Angola o nono aniversário do memorando de entendimento que acabou formalmente com a guerra civil em Angola