Forças leais ao dirigente líbio Moammar Gadhafi intensificaram os combates no oeste e no leste do país, na altura em que a NATO se prepara para assumir a responsabilidade da zona de exclusão aérea segundo o mandato das Nações Unidas para proteger os civis.
As forças pró-Gadhafi continuavam os assaltos às localidades ocidentais de Misrata e de Zintan, tendo sido escutadas explosões e fogo de batarias anti-aéreas em Tripoli.
O comandante das operações tácticas, o almirante Samuel Locklear precisava que informações secretas confirmavam que as forças de Gadhafi estavam a atacar as populações civis em Misrata em violação da resolução do Conselho de Segurança da ONU.
Testemunhas oculares indicam que os confrontos entre elementos pro-governamentais e rebeldes na localidade do leste de Ajdabiya provocaram grandes prejuízos.
Enquanto prosseguiam os confrontos, a Associated Press referia que unidades navais da NATO que se encontram ao largo da Líbia deram inicio à operação de embargo de armas. O ministro dos estrangeiros francês Alain Juppe adiantou que a Aliança Atlântida vai assumir o papel operacional da aplicação das restrições ao espaço aéreo sobre a Líbia.
Estes acontecimentos verificaram-se poucas horas depois de Gadhafi ter assegurado que ninguém o vai demover e que a Líbia sairá vitoriosa deste conflito.
Khadafi apareceu, pela primeira vez, desde que começaram os ataques da coligação internacional contra as forças do regime, a 19 de Março.
A secretaria de Estado Hillary Clinton afirmou à cadeia de televisão ABC que os ataques da coligação poderiam ter morto um dos filhos de Gadhafi.
Hillary citou informações não confirmadas, frisando não existirem provas suficientes para confirmar a sua morte.
A cadeia de televisão, Al Jazeera anunciava, por seu lado, que o conselho líbio da oposição, sediado em Baghazi, tinha designado Mahmoud Jabril à frente do gabinete de transição