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Senador McCain quer ataques aéreos americanos contra a SÍria


Leon Panetta e o General Martin E. Dempsey
Leon Panetta e o General Martin E. Dempsey

Estados Unidos podem estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre a Síria

Entidades dos Estados Unidos do sector da Defesa resistem aos apelos de alguns parlamentares no sentido de uma intervenção militar americana na Síria para acabar com o derramamento de sangue e apressar a saída do presidente al-Assad.

Fazendo-se eco das declarações do presidente Barack Obama, o secretário da Defesa Leon Panetta argumentou contra a realização de ataques militares contra as forças governamentais sírias.

Panetta afirmou perante a Comissão Senatorial das Forças Armadas que a repressão sangrenta da população síria deve, e tem de acabar.

“Infelizmente, esta é uma situação terrível para a qual não existem respostas simples”.

A audiência levou a uma longa e tensa troca de opiniões entre Panetta e o senador Republicano John McCain, que insistiu na necessidade de ataques aéreos por parte dos Estados Unidos contra os militares sírios.

Panetta respondeu que, e a menos que os Estados Unidos actuem unilateralmente – algo que o presidente Obama indicou estar fora de causa – terá de ser realizado trabalho importante antes de ser encarada a eventualidade de qualquer campanha militar.

“Temos de estabelecer uma coligação multilateral, o que não é fácil. Isso vai levar algum tempo. E quando o fizermos, temos de o fazer correctamente”.

Também testemunhou na audiência o Chefe do Estados Maior General, Martin Dempsey que afirmou que os Estados Unidos podem ajudar a estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre a Síria e distribuir assistência humanitária.

O general Dempsey recordou que a Síria possui cinco vezes mais capacidade de defesa aérea do que possuía a Líbia, e que a Síria possui grandes existências de armas químicas e biológicas.

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