O governo angolano está preocupado com a invasão ilegal de estrangeiros e aperta o cerco reforçando os mecanismos de combate ao fenómeno.
A Imigração ilegal continua a preocupar as autoridades angolanas. As Forças da Ordem assegura que os mecanismos para um combate cerrado a este fenómeno que está a atingir contornos alarmantes, já estão a ser estudados.
A via marítima tem sido uma das mais usadas pelos infractores, sobretudo nas províncias de Cabinda, e Bengo. O Comandante Geral da Polícia Nacional garante que a Polícia de Guarda Fronteira está a ser dotada de meios técnicos para dar resposta a estas transgressões na costa marítima angolana.
Ambrósio de Lemos confirma a existência de grupos de imigrantes ilegais organizados, dentro e fora do país, que na sua maioria têm como destino a parte leste do país, nas áreas de exploração diamantífera.
O Comissário Geral certifica igualmente que muitos dos infractores que imigram em Luanda, instalam-se nas zonas suburbanas.
O cosmopolitismo da capital angolana tem dificultado a intervenção da Polícia. O Comissário Geral fala por outro lado dos enormes encargos para expatriação dos estrangeiros ilegais.
A legislação angolana estabelece o julgamento e a condenação dos os estrangeiros que entram ou permanecem de forma ilícita para o país. O Comandante da Polícia Nacional assegurou que a lei em Angola deve se fazer sentir.
No passado mês de Fevereiro foram repatriados pelos serviços Migração e Estrangeiros mais de uma centena de estrangeiros ilegais. Na sua maioria entraram para o país por via marítima e sem qualquer documentação, passando pelos vários países limítrofes. O governo angolano pretende continuar a apertar o cerco e fazer recurso a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para mobilizar os países da África Central, criando plataformas de inteligência para o combate à invasão estrangeira.