Os casos de paludismo aumentaram súbitamente em São Tomé e Príncipe.
O atraso da nova fase de campanha de pulverização das casas e a resistência da população ao uso de mosquiteiros impregnados está entre as causas do agravamento
Só em Janeiro deste ano foram registados mil duzentos e vinte e oito casos, quase o dobro comparado com o mesmo período do ano passado.
O facto de muitas pessoas não terem contraído a doença há vários anos torna a situação muito mais preocupante devido a perda da imunidade.
Perante o aumento de números de casos de paludismo no país não obstante as ações de combate levados a cabo nos últimos anos, o Presidente da República Manuel Pinto da Costa reuniu a comissão Nacional de luta contra a doença para definir novas estratégias de combate.
Após o encontro a coordenadora do Programa Nacional de luta contra a doença anunciou varias medidas entre elas a substituição do inseticida utilizado desde 2003 no combate ao vetor.
O Governo prepara-se agora para iniciar a nova fase de pulverização das casas, ao mesmo tempo que vem promovendo uma intensa campanha de sensibilização para o combate ao paludismo.
Atrasos na pulverização e falta de uso de mosquiteiros entre as causas dos aumentos