O governo moçambicano quebrou o silêncio sobre a onda de sequestros a cidadãos de origem asiática que há cerca de quatro meses está a chocar o país.
No seu primeiro pronunciamento desde a eclosão deste tipo de crimes, que já vitimou directamente pelo menos 15 empresários, o governo prometeu neutralizar e levar a julgamento, os seus autores.
"As investigações estão em curso e no bom caminho. Sabemos o Modus Operandi do grupo e confiamos no trabalho em curso que levará a que os autores sejam levados a tribunal," disse Alberto Nkutumula, porta-voz do Conselho de Ministros á saída de mais uma sessão do conselho de minsitros mas a primeira em que o assunto esteve na agenda.
Na sua intervenção, o porta-voz do governo evitou dar garantias temporais para esclarecer e conter a onda de sequestros, garantindo apenas que as investigações em curso estão num bom caminho.
Sem dar detalhes alegadamente para não comprometer o curso das investigações, Nkutumula admite tratar-se de um crime organizado que vai para além das fronteiras nacionais e avança com a principal forma de actuação das quadrilhas.
Tal como a Voz da América vem reportando, o governo reiterou a existência de alguns detidos sob investigação relacionada com os casos, negando avançar com os nomes e o número, preferindo ficar-se apenas nas garantias de que está próximo o fim dos seus autores.
Moçambique: Governo promete acabar com raptos
Investigações estão "no bom caminho", diz porta-voz
