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Mais de 170 pessoas mortas na Líbia - Human Rights Watch


Poder popular. Manifestantes no Bahrein
Poder popular. Manifestantes no Bahrein

Forças de segurança voltam a abrir fogo sobre manifestantes em Benghazi. No Bahrein oposição estuda proposta de diálogo

Forças de segurança Líbias voltaram a abrir fogo sobre manifestantes anti governamentais e um grupo de direitos humanos baseado nos Estados Unidos disse que pelo menos 173 pessoas morreram em cinco dias de distúrbios.

Testemunhas oculares disseram que na segunda maior cidade do país, Benghazi, as forças de segurança abriram fogo Domingo contra pessoas que participavam no funeral de um manifestante morto no Sábado.

A Human Rights Watch emitiu hoje uma nova estimativa de vítimas mortais. Por outro lado fontes em hospitais em Benghazi disseram que o número de vítimas é mais elevado e que pelo menos 200 pessoas já morreram e centenas de outras ficaram feridas.

Forças de segurança Líbias também dispararam no Sábado contra multidões que participavam nos funerais de activistas.

Meios de informação Árabes disseram que pelo menos 15 manifestantes morreram no tiroteio de Sábado que alguns residentes descreveram de um massacre.

Testemunhas disseram que franco atiradores abriram fogo sobre os manifestantes quando estes tentaram atacar um edifício militar.

As manifestações têm estado em grande parte confinadas á cidade de Benghazi e outras cidades na parte leste da Líbia desde que as manifestações começaram na Terça-feira.

As manifestações são vistas como maior desafio á governação de Moamar Gadhafi que controla o país há quatro décadas. Nos últimos dias apoiantes de Gadhafi realizaram manifestações de apoio ao seu dirigente na capital Tripoli.

As autoridades líbias cortaram os serviços de internet no Sábado.

O governo proibiu jornalistas de cobrirem as manifestações pelo que não há confirmação independente das noticias sobre os confrontos.

Manifestantes reocupam praça na capital do Bahrein

No Bahrein milhares de manifestantes pró democracia restabeleceram um acampamento na principal praça da cidade ao mesmo tempo que dirigentes estudam uma proposta de dialogo dos governantes da minoria sunita nesta pequena monarquia do golfo.

Centenas de activistas dormiram na praça da Pérola na cidade de Manama no Domingo depois milhares de pessoas terem entrado na praça no Sábado celebrando retirada das forças de segurança conforme ordenado pela família Al-Khalifa que governa o país.
Os activistas armaram tendas e ergueram barreiras na praça restabelecendo um acampamento que tinham estabelecido na terça-feira que a polícia destruiu num ataque na madrugada de Quinta-feira em que cinco pessoas morreram e cerca de 230 outras ficaram feridas.

O príncipe herdeiro Salman Bin hamad al-Khalifa disse que tinha dado ordens às forças de segurança para se afastarem da praça. O príncipe apelou também a todos os partidos para se juntarem ao governo num diálogo sobre reformas políticas.

O principal partido da oposição, o partido Wefaq da maioria shiíta apelou á demissão do governo e a mudanças constitucionais para tirar à monarquia alguns dos seus poderes.
O partido retirou os seus legisladores do parlamento para protestar contra a repressão.
O governo vizinho da Arábia Saudita predominantemente sunita emitiu hoje uma declaração apelando ao cidadãos do Bahrein para serem razoáveis e aceitaram a proposta de conversações dos seus governantes sunitas.

Bancos reabrem no Egipto

No Egipto os bancos reabriram depois de terem estado encerrados a maior parte da semana passada.

A bolsa de valores do Egipto permanece encerrada e deverá abrir mais tarde esta semana.

Os governantes militares egípcios disseram Sexta-feira que não vão tolerar mais manifestações. O levantamento popular levou trabalhadores egípcios a entrarem em greve em diversas indústrias para protestar contra salários baixos e para fazer reivindicações.

No Sábado um tribunal reconheceu um pequeno partido islamita que estava proibido há 15 anos.

O partido do centro foi fundado em 1996 por dissidentes do principal movimento islamita, a irmandade Muçulmana.

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