A UNITA promete mobilizar as populações para sair as ruas em protesto caso não seja revista a nomeação da actual presidente da Comissão Nacional Eleitoral Independente CNEI, Susana Inglês.
Segundo o secretário-geral do partido, Vitorino Nhany, que trabalhou na Huíla, com a nomeação de Susana Inglês, o processo eleitoral angolano entrou em crise e apela por isso, a vontade política do partido no poder na solução do problema vigente.
Vitorino Nhany garante que o Galo Negro está aberto ao diálogo para resolver a crise em alusão, mas alertou que o partido não hesitará em recorrer as prerrogativas legais para manifestar-se pacificamente e exigir a demissão de Susana Inglês;
“Se de facto o diálogo continuar a encontrar entraves, nós vamos fazer outra vez recurso a constituição, não vamos fazer confusão absolutamente nenhuma, fazemos recurso a constituição o artigo 47º nos dá exactamente esse aval, quando for o tempo propício vão se aperceber daquilo que a UNITA vai fazer”.
Vitorino Nhany desmentiu por outro lado a teoria segundo a qual a UNITA terá recebido mediante um pacto com o MPLA dinheiro do estado em troca do património do partido.
A estratégia de acordo com o secretário-geral da UNITA, visa desviar as atenções sobre as polémicas a volta dos alegados desvios bilionários e a actual crise no processo eleitoral angolano;
“Não existe nenhum pacto porque não é você fazer favor ao MPLA para em contrapartida O MPLA te fazer favor, nunca nos fez favor! E eu digo aqui o único favor talvez que o MPLA andou a nos fazer durante a guerra é nós comprarmos armas ao próprio MPLA e digo isto com toda a responsabilidade”.