12 Jan 2010 - O porto comercial do Lobito registou em 2010 uma quebra de 9,6% no desembarque de contentores, lê-se numa nota chegada à Voz da América.
No concernente a viaturas, houve uma redução de 300 mil unidades comparativamente ao ano de 2009 pelo facto da empresa ter deixado de receber veículos destinados ao Porto de Luanda.
Os índices de produção, de acordo com o documento, apontam para a movimentação de 2 milhões e 200 toneladas de mercadorias diversas.
Uma fonte ligada à direcção da empresa, disse à Voz da América que, em 2011, o conselho de administração pretende prosseguir com as obras de ampliação e modernização do Porto que se encontram paralisadas.
Revelou, ainda, que o plano de extensão enquadra-se na linha de crédito da China e foi projectado para dotar o Porto do Lobito de capacidade para movimentar anualmente 11 milhões e 650 mil toneladas de mercadorias diversas, com a conclusão dos Caminhos de Ferro de Benguela.
A inoperância dos Caminhos de Ferro de Benguela tem criado grandes constrangimentos para alguns países ao nível da região da África Austral sem acesso directo ao mar.
Por exemplo, a Republica Democrática do Congo gasta duas ou três semanas no transporte de minérios para o porto da Beira, em Moçambique ou Dar-es-Salam, na Tanzânia, para escoar as suas mercadorias, ao passo que, da fronteira da RDC para o Lobito seriam aproximadamente 72 horas de comboio.