A greve iniciada hoje termina na quinta-feira e se não houver sinais de consenso com o Governo, os magistrados guineenses retomam uma outra vaga de paralisação já na próxima semana, ou seja no dia 12 de Janeiro corrente. Várias questões estão no fundo das reivindicações, das quais registam-se a melhoria das condições de trabalho
Os operadores da justiça guineense, agrupados em três organizações sindicais, nomeadamente Magistraturas judicial e do Ministério Publico e os oficiais de Justiça, sustenta que não se pode falar no combate ao narcotráfico ou impunidade, enquanto tiver um sistema judiciário deficiente, como é o caso da Guiné-Bissau.
Esta é a terceira vaga de greve no sector da justiça guineense, mas até ao momento não se vê um movimento institucional para a resolução da crise. Mesmo assim, os homens da justiça consideram que a hora e de passar de discursos para acções práticas.
Ladislau Fernandes Embassa, da Comissão de Greve dos magistrados guineenses e oficiais da justiça, e as razões da greve dos operadores judiciais, que contudo garantem a disponibilidade para um dialogo serio e responsável para a resolução do diferendo. Recentemente, ou seja, na última vaga de paralisação, houve tentativa de negociações que resultaram em fracasso. Caso a situação não for resolvida a greve será o mecanismo que os magistrados pretendem levar a cabo até que a mesma seja satisfeita.