O Tribunal de Contas anunciou ter julgado e condenado 17 pessoas, titulares de cargos públicos, obrigando-os à devolução dos fundos de que se haviam apropriado.
O Tribunal fez sair uma nota de imprensa, na qual diz tratarem-se de gestores e responsáveis oficiais, destacando-se os nomes de dois embaixadores: Jaime Vilinga, na Grécia, e Joaquim de Lemos, no Zimbabwe.
O Tribunal responsabilizou, ainda, o ex-Governador do Namibe, actualmente ocupando o mesmo cargo na província do Bié, e também o ex-Governador de Cabinda, o deputado Aníbal Rocha, bem como os administradores de Viana, Samba, Cacuaco, Kilamba Kiaxi e Maianga, todos da província de Luanda.
São igualmente citados na nota directores e antigos funcionários da TAAG, e até ex-funcionários, como é o caso de Mateus Neto e Ernesto Moni Mambo
Rafael Marques, jornalista e investigador, sobre corrupção e direitos humanos, diz que esta acção do Tribunal de Contas é insuficiente e acusa o presidente da instituição de "já estar a fazer campanha pelo MPLA".
O advogado Pedro Kaprakata afirma que, como consequência da decisão do Tribunal, os visados deviam ser "desvinculados" dos seus cargos públicos e sujeitos a procedimento criminal, por peculato.