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Moçambique: Regresso à África do Sul paralisa Ressano Garcia


Moçambique: Regresso à África do Sul paralisa Ressano Garcia
Moçambique: Regresso à África do Sul paralisa Ressano Garcia

A fila de carros ultrapassa os 20 quilómetros do lado moçambicano.

A fronteira de Ressano Garcia, entre Moçambique e África do Sul, está congestionada desde as primeiras horas desta segunda-feira.

Dezenas de milhares de pessoas, entre mineiros e turistas, regressam à África do Sul depois da quadra festiva em Moçambique.

As autoridades de migração e alfândegas de Moçambique dizem que mais de 400 mil pessoas entraram em Moçambique desde Dezembro último.

A maior parte regressa esta segunda-feira para amanhã se apresentar aos seus postos de trabalho na África do Sul. O sistema de controlo migratório não consegue dar vazão a tanta gente que quer passar para o outro lado, o mais rápido possível.

A fila de carros ultrapassa os 20 quilómetros do lado moçambicano. Aliás, o principal centro de controlo migratório está montado a 4 quilómetros da fronteira com a África do Sul, do lado moçambicano. A maior parte dos passageiros está zangada com o pessoal de atendimento.

Marcos Matusse, mineiro, considera que o sistema montado para facilitar o movimento migratório falhou. Para Matusse, o ano passado foi melhor que 2012.
Mas a direcção da migração e das alfandegas de Moçambique não tem outra solução para descongestionar a fronteira.

Acredita que este ano o sistema montado é melhor que o dos anos anteriores.
Lázaro Saraiva, chefe do posto de migração de Ressano Garcia, apela aos passageiros usarem outras fronteiras alternativas. Mas na vizinha Suazilândia cobra-se uma taxa que assusta viajantes. Para estes, Moçambique e África do Sul deviam montar mais postos despachar documentos de viagem em tempo útil ou então acelerar o projecto de fronteira de paragem única em Ressano Garcia.

O Director-Geral das Alfandegas de Moçambique, Domingos Tivane, considera que o projecto da fronteira de paragem única está em marcha, mas que não vai resolver o congestionamento no final de ano.

Segundo Domingos Tivane, até ao final da tarde desta segunda-feira tinham passado em menos de 24 horas 15 mil carros transportando mais de cem mil passageiros para a África do Sul.

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