Os professores do Ensino Superior Público em Angola ameaçam não arrancar com as aulas no segundo semestre deste ano lectivo, caso os seus subsídios não sejam pagos.
Os professores filiados no Sindicato dos Professores do Ensino Superior (Sinpes) solicitam um encontro para esta terça-feira, 31, com os ministérios do Ensino Superior, das Finanças e do Trabalho para, de uma vez por todas, saberem por que razão foram cortados em 2011 os subsídios a todos os professores titulares da Universidade pública..
''Estes subsídios foram determinados por decreto presidencial em que os professores deviam receber subsídios, não entendemos o por quê do corte destes subsídios arbitrariamente e depois há um jogo de ping-pong em que ninguém assume a responsabilidade'', denunciou Carlinhos Zassala, do Sinpes.
Zassala disse que se não explicarem os reais motivos do corte dos subsídios aos professores o arranque do segundo semestre deste ano lectivo fica comprometido.
Aquele sindicalista considera que dada a desvalorização contante do kwanza, o pagamento dos subsídios ajudava a reforçar o salário dos docentes universitários.