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Angola: Transformação da CASA-CE em partido volta à agenda


Ao centro, presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, caminha pelas ruas bo bairro Rocha Pinto, em Luanda, num evento da coligação que dirige.
Ao centro, presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, caminha pelas ruas bo bairro Rocha Pinto, em Luanda, num evento da coligação que dirige.

Esta proposta esteve na base da saída do fundador da coligação eleitoral Abel Chivukuvuku

A transformação da CASA-CE em partido político em Angola está a ser novamente cogitada no seio das formações políticas que compõem a coligação partidária como uma das formas para mitigar a crise pós-eleitoral.

Na sequência do recente descalabro eleitoral, que deixou a organização fora do Parlamento, figuras internas estão a sugerir a retoma da ideia que foi abandonada em 2016.

CASA CE volta a debater fusão dos partidos membros da coligação - 1:36
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O líder fundador da CASA-CE, Abel Chivukuvuku, foi o primeiro a sugerir a fusão que, entretanto, foi a seguir ao congresso constitutivo realizado em 2016.

Depois foi a vez do Tribunal Constitucional indeferir a proposta por alegada “falta de consentimento para a respectiva fusão e dissolução” por parte de três dos quatro partidos coligados desde 2012.


É o caso do PNSA (Partido Nacional de Salvação de Angola), presidido por Sikonda Lulendo Alexandre, e do PP (Partido Pacifico Angolano), dirigido por Felé António e do PALMA (Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana de Alexandre Sebastião André).

Na altura, apenas o Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), do actual líder, Manuel Fernandes, tinha aprovado a fusão e consequente transformação da CASA-CE em partido político.

Em conversa com a VOA, Manuel Fernandes disse que o assunto voltou a estar entre as propostas de saída para a actual crise interna, durante o conselho consultivo realizado na semana passada, em Luanda.

“Não houve consenso, mas o debate continua”, afirmou aquele político que considera a fusão como sendo “uma matéria bastante fracturante'' e que “esteve na base das várias crises que tivemos anteriormente. Vamos reflectir ao nível do Colégio Presidencial e depois vamos apresentar o novo figurino da coligação”.

A CASA-CE foi a terceira força do Parlamento angolano desde 2012.

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