A CASA-CE enfrenta uma nova crise com ameaça de abandono de alguns partidos que integram a coligação depois de não ter conseguido eleger nenhum deputado nas eleições de 24 de Agosto, depois de ter 16 deputados na anterior legislatura.
O Conselho Presidencial, no entanto, apela a mais trabalho dos partidos.
O PDP-ANA pode deixar a coligação, mas um dos vice-presidentes da CASA-CE reconhece que ainda se ressente da derrota, mas atribui a responsabilidade de cada partido a dar o seu máximo para resultados positivos nos próximo pleitos.
Sikonda Alexandre Luleno adianta que nos próximos desafios a CASA-CE vai contar apenas com partidos fortes, “os fracos serão expurgados".
Em entrevista à VOA, o antigo deputado diz não ser o caso do Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA) por ele dirigido.
“EM 2027, a CASA-CE só terá a participação de partidos fortes, aqueles que não se dedicarem na mobilização não terão lugar na coligação”, avisou Luleno.
Ele revelou que o Conselho Presidencial da coligação reuniu-se na passada quinta-feira e desafiou os partidos a trabalharem mais.
“A CASA-CE fica como uma plataforma de entendimento e cada partido deve começar a fazer o seu trabalho”, explicou.
Sikonda Alexandre Luleno considera que o PNSA “goza de boa saúde” mas encontra-se com as portas encerradas por não ter pago até ao momento as dívidas junto dos delegados de listas das eleições de 24 de Agosto.
“Nós estamos a sofrer ameaças de todo o ponto do país por causa do não pagamento dos delegados de listas e para não causar danos decidimos manter as portas fechadas, quando se ultrapasar esse problema vamos começar a trabalhar” concluiu.
Recorde-se que o antigo presidente do Partido Democrático para o Progresso da Aliança Nacional de Angola (PDP-ANA), Simão Makazu, em entrevista à VOA, denunciou a má gestão do partido e defendeu a eleição de uma nova direcção que exija também o abandono da CASA-CE.
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