Os problemas na unidade prisional do Sumbe multiplicam-se e, além da superlotação, a cadeia debate-se com problema de falta de água potável da rede pública.
O chefe dos Recursos Humanos da cadeia Daniel Ernesto confirmou a falta de água na prisão.
”Também nos debatemos com a falta de água potável da rede pública”, disse.
A maioria dos reclusos está em prisão preventiva e a morosidade por parte dos magistrados judiciais é outro problema que contribui para a superlotação.
O primeiro secretário do Comité de Especialidade dos Juristas do MPLA, Lino Kupenga, lamentou o facto tendo em conta a população penal ser maioritariamente jovem.
Kupenga enalteceu, por outro lado, os mecanismos de reeducação que têm sido praticados na cadeia do Sumbe: “Constatamos que de facto há um bom trabalho, sobretudo no que diz respeito à ressocialização, a parte de reeducação está ser bem feita”.
Cada recluso gasta em média diária cerca de 20 dólares com despesas em alimentação, higiene pessoal, roupas, saúde, entre outros.