LUANDA —
A experiência de poder autárquico cabo-verdiano é um modelo que devia ser seguido por Angola diz o líder da bancada parlamentar da Unita.
Depois de terem visitado Cabo Verde, os deputados da Unita pensam que as eleições autárquicas em Angola já deviam ter sido realizadas.
O chefe do grupo parlamentar da Unita, Raul Danda, considerou que Angola só não realizou eleições autárquicas por falta de vontade política dos que governam o país.
Para Danda, as justificações que o partido no poder tem apresentado, para adiar a materialização das autarquias em Angola não tem sentido e o caso de Cabo Verde é prova disto.
"O que nós vimos em Cabo Verde suporta a tese que as autarquias em Angola devia ser para ontem porque vê-se que quando o autarca está mais próximo da população conhece melhor os problemas e mais facilmente consegue as soluções. Cabo Verde é um território que tem pedras por todo lado mas nas casas dos cabo-verdianos sai água nas torneiras, tem energia eléctrica e nós não fazemos porquê? Angola tem uma das mais importantes bacias hídricas do mundo porque que não fazemos igual?"
Para o líder da bancada parlamentar da UNITA o caso de Cabo Verde assenta como uma luva para o nosso país.
"Em Cabo Verde não há florestas, em Angola existe em abundância, todas as árvores existentes em Cabo Verde foram plantadas e lá permanecem, os cabo-verdianos vivem incrustados nas montanhas por cima das pedras mas conseguem ter agua e luz em casa, quando há sistemas de irrigação para o cultivo em Cabo Verde, por amor de Deus mesmo alguém cego consegue que aquele é um bom exemplo de autarquias a seguir"
A Voz da América ouviu um especialista a propósito do assunto, o representante da Open Society em Angola, Elias Isaac.
Isaac considera que para além de Cabo Verde, outros casos de autarquias como o de Moçambique servem de modelo para Angola.
"Há países como Moçambique que também tiveram os mesmos problemas que Angola e o processo de autarquias correram de uma forma pacífica e harmoniosa".
Para Elias Isaac está clara a intenção do Executivo "em dificultar ainda mais as coisas para protelar a realização das eleições autárquicas".
"O Governo está a trazer cada vez mais elementos que parecem dificultar mais o processo ao invés de facilitar, o poder local é essencial para que haja maior participação e inclusão e acima de tudo maior desenvolvimento que contemple as comunidades e os pobres deste país".
Depois de terem visitado Cabo Verde, os deputados da Unita pensam que as eleições autárquicas em Angola já deviam ter sido realizadas.
Cabo Verde é um território que tem pedras por todo lado mas nas casas dos cabo-verdianos sai água nas torneiras, tem energia eléctrica e nós não fazemos porquê?
Para Danda, as justificações que o partido no poder tem apresentado, para adiar a materialização das autarquias em Angola não tem sentido e o caso de Cabo Verde é prova disto.
"O que nós vimos em Cabo Verde suporta a tese que as autarquias em Angola devia ser para ontem porque vê-se que quando o autarca está mais próximo da população conhece melhor os problemas e mais facilmente consegue as soluções. Cabo Verde é um território que tem pedras por todo lado mas nas casas dos cabo-verdianos sai água nas torneiras, tem energia eléctrica e nós não fazemos porquê? Angola tem uma das mais importantes bacias hídricas do mundo porque que não fazemos igual?"
Para o líder da bancada parlamentar da UNITA o caso de Cabo Verde assenta como uma luva para o nosso país.
"Em Cabo Verde não há florestas, em Angola existe em abundância, todas as árvores existentes em Cabo Verde foram plantadas e lá permanecem, os cabo-verdianos vivem incrustados nas montanhas por cima das pedras mas conseguem ter agua e luz em casa, quando há sistemas de irrigação para o cultivo em Cabo Verde, por amor de Deus mesmo alguém cego consegue que aquele é um bom exemplo de autarquias a seguir"
A Voz da América ouviu um especialista a propósito do assunto, o representante da Open Society em Angola, Elias Isaac.
Isaac considera que para além de Cabo Verde, outros casos de autarquias como o de Moçambique servem de modelo para Angola.
"Há países como Moçambique que também tiveram os mesmos problemas que Angola e o processo de autarquias correram de uma forma pacífica e harmoniosa".
Para Elias Isaac está clara a intenção do Executivo "em dificultar ainda mais as coisas para protelar a realização das eleições autárquicas".
"O Governo está a trazer cada vez mais elementos que parecem dificultar mais o processo ao invés de facilitar, o poder local é essencial para que haja maior participação e inclusão e acima de tudo maior desenvolvimento que contemple as comunidades e os pobres deste país".