Um jornalista angolano acusado de incitamento á violência disse que o seu caso já teria sido arquivado se o sistema judicial fosse de facto independente.
O julgamento de Domingos da Cruz deveria ter-se iniciado na passada Sexta-feira mas foi subitamente adiado.
Domingos da Cruz é acusado por uma lei já revogada de ter cometido o crime de incitamento de violência, por ter publicado um texto intitulado “quando a guerra é necessária e urgente”.
Segundo o também activista foi informado que o julgamento estaria adiado sem data prevista para sua realização devido a uma reunião urgente convocada 30 minutos antes da sessão. Tal reunião inviabilizou a presença do Juiz da causa Salomão Filipe.
“Eu acho que se nós nos encontrássemos num país onde o sistema de justiça fosse efectivamente independente imagino que eles teriam de envergonhar-se por tamanha barbaridade e por tamanha ficção política ou jurídica e arquivarem o processo que não faz sentido absolutamente nenhum e isso só revela o nível de manipulação das instituições do país,” disse Domingos da Cruz
O julgamento de Domingos da Cruz foi um dos diversos proeminentes casos a ser subitamente adiado na passada semana.
Na Quinta –feira foi adiada uma sessão do julgamento do antigo Comandante Provincial de Luanda, da Polícia Nacional Joaquim Viera Ribeiro (Quim Ribeiro) e de mais dois Jornalistas.
Quim Ribeiro e mais vinte companheiros são acusados de terem estado envolvido na apropriação indevida, em Agosto de 2009, de valores desviados do Banco Nacional de Angola (BNA) e de ele e os seus co-acusados terem assassinado um oficial superior da Polícia e um funcionário dos Serviços Prisionais, a 21 de Outubro de 2010.
A sentença deveria ser anunciada no dia 27 mas o adiamento da sessão da semana passada põe agora isso em dúvida.
Outro julgamento também adiado é do jornalista Mariano Brás do Semanário A Capital, acusado de crime de difamação por sócios de uma empresa entre eles dois portugueses e um italiano.
O julgamento de Domingos da Cruz deveria ter-se iniciado na passada Sexta-feira mas foi subitamente adiado.
Domingos da Cruz é acusado por uma lei já revogada de ter cometido o crime de incitamento de violência, por ter publicado um texto intitulado “quando a guerra é necessária e urgente”.
Segundo o também activista foi informado que o julgamento estaria adiado sem data prevista para sua realização devido a uma reunião urgente convocada 30 minutos antes da sessão. Tal reunião inviabilizou a presença do Juiz da causa Salomão Filipe.
“Eu acho que se nós nos encontrássemos num país onde o sistema de justiça fosse efectivamente independente imagino que eles teriam de envergonhar-se por tamanha barbaridade e por tamanha ficção política ou jurídica e arquivarem o processo que não faz sentido absolutamente nenhum e isso só revela o nível de manipulação das instituições do país,” disse Domingos da Cruz
O julgamento de Domingos da Cruz foi um dos diversos proeminentes casos a ser subitamente adiado na passada semana.
Na Quinta –feira foi adiada uma sessão do julgamento do antigo Comandante Provincial de Luanda, da Polícia Nacional Joaquim Viera Ribeiro (Quim Ribeiro) e de mais dois Jornalistas.
Quim Ribeiro e mais vinte companheiros são acusados de terem estado envolvido na apropriação indevida, em Agosto de 2009, de valores desviados do Banco Nacional de Angola (BNA) e de ele e os seus co-acusados terem assassinado um oficial superior da Polícia e um funcionário dos Serviços Prisionais, a 21 de Outubro de 2010.
A sentença deveria ser anunciada no dia 27 mas o adiamento da sessão da semana passada põe agora isso em dúvida.
Outro julgamento também adiado é do jornalista Mariano Brás do Semanário A Capital, acusado de crime de difamação por sócios de uma empresa entre eles dois portugueses e um italiano.