Os agricultores da Cooperativa Agrícola 1º de Maio, no município da Matala, interior da Huíla, reclamam mais incentivos para a propalada diversificação da economia.
A cooperativa, que explora várias centenas de hectares de terras agrícolas, não compreende que se fale tanto da diversificação da economia sem colocar incentivos na agricultura.
O seu presidente, Victor Fernandes, lamenta a inexistência de insumos agrícolas, o que no passado nunca faltou.
“Nós tínhamos os armazéns todos recheados de fertilizantes, insumos agrícolas," recorda Fernandes.
Em resposta, o governo da Huíla tem um discurso diferente e assegura que foram gastos pouco mais de 11 milhões de Kwanzas no sector-
O director provincial da agricultura, Lutero Campos, disse que o retorno do investimento se revela até ao momento no grande constrangimento.
“Até a altura que fizemos balanço (Janeiro deste ano) não havia nenhum ressarcimento desta mesma dívida".
Campos acrescentou que isso "bloqueia os fornecedores".
A cooperativa de Fernandes é a maior das sete da região de Matala, com 42 quilómetros de extensão irrigados.