O professor da Universidade Agostinho Neto, Carlinhos Zassala, afirmou que a falta de estudo científicos nas universidades de Angola, está na base dos actuais níveis de mortalidade infantil.
Em declarações à Voz da América a propósito do último relatório da revista científica The Lancet, que coloca Angola na lista dos países perigosos para se nascer, o académico disse que tudo acontece porque não existem programas de gestão preventiva das epidemias e porque as grandes decisões em Angola são tomadas por políticos sem o concurso das universidades.
“Hoje as pessoas morrem como se fossem frangos em Angola principalmente em Luanda, porque a investigação no nosso país não funciona”, disse.
Segundo o estudo agora publicado, Angola possui uma taxa de mortalidade neonatal superior a 45 recém-nascidos por cada mil nascimentos e vem a seguir à Guiné-Bissau.
A tabela dos países mais arriscados para recém-nascidos é liderada pela Serra Leoa, com 49,5 bebés em cada mil a morrerem antes dos 28 dias e para além de Angola e Guiné-Bissau o estudo coloca mais seis países africanos designadamente a Somália, o Lesoto, a República Democrática do Congo, Mali, a República Centro Africana e Costa do Marfim.
A directora clínica da Maternidade Lucrécia Paim demonstra alguns números menos negativos
Em declarações à Voz da América a propósito do último relatório da revista científica The Lancet, que coloca Angola na lista dos países perigosos para se nascer, o académico disse que tudo acontece porque não existem programas de gestão preventiva das epidemias e porque as grandes decisões em Angola são tomadas por políticos sem o concurso das universidades.
“Hoje as pessoas morrem como se fossem frangos em Angola principalmente em Luanda, porque a investigação no nosso país não funciona”, disse.
Segundo o estudo agora publicado, Angola possui uma taxa de mortalidade neonatal superior a 45 recém-nascidos por cada mil nascimentos e vem a seguir à Guiné-Bissau.
A tabela dos países mais arriscados para recém-nascidos é liderada pela Serra Leoa, com 49,5 bebés em cada mil a morrerem antes dos 28 dias e para além de Angola e Guiné-Bissau o estudo coloca mais seis países africanos designadamente a Somália, o Lesoto, a República Democrática do Congo, Mali, a República Centro Africana e Costa do Marfim.
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