A Comissão Nacional Eleitoral foi “alarmista” e não teve em conta o ambiente eleitoral ao criticar partidos políticos por alegadamente violarem o código de conduta das eleições, disseram analistas políticos angolanos.
Um analista disse que essa posição põe mesmo em causa a indepêndecia desse órgão.
A CNE decidiu recentemente formar uma comissão de trabalho para acompanhar todos os tempos de antena depois de constatar que o código de conduta e de outra legislação eleitoral tem estado a ser violado pelos partidos políticos.
Isto depois de constatar com “apreensão” a transmissão de imagens que reflectem “ intranquilidade social” e “indicadores de violência”, numa aparente referência a recentes manifestações.
Fernando Pacheco do Observatório Político e Social de Angola disse que a posição da CNE “põe em causa a independência deste órgão” porque foi feita quase que em simultâneo com uma declaração idêntica do MPLA.
Pacheco disse ter havido “alarmismo” por parte da CNE e do MPLA acrescentando “ter dado nas vistas” o facto da declaração da CNE ter sido precedida de uma quase idêntica do MPLA.
“Isso levou a que muitos cidadãos pensassem que tinha havido uma concertação entre a CNE e a direcção do MPLA,” disse.
Já o analista político Bernardino Neto diz que a declaração da CNE reflecte os efeitos da campanha eleitoral.
“Não se vai para uma campanha com espírito de capela,” disse.
“Uma campanha serve precisamente para se apresentar os argumentos de cada um tem e dentro desses argumentos está o que existe para persuadir a opinião publico,” acrescentou.
“Dentro do esquema eleitoral que se assiste á transmissão de imagens contraditória, uma de responsabilidade e de reconstrução e outra contrária a isso,” disse.
“Os políticos têm que ser um bocado mais sensatos em função deste ambiente tendo em conta que uma campanha eleitoral é para a conquista do poder e isso não se faz com espírito de capela,” acrescentou.
Um analista disse que essa posição põe mesmo em causa a indepêndecia desse órgão.
A CNE decidiu recentemente formar uma comissão de trabalho para acompanhar todos os tempos de antena depois de constatar que o código de conduta e de outra legislação eleitoral tem estado a ser violado pelos partidos políticos.
Isto depois de constatar com “apreensão” a transmissão de imagens que reflectem “ intranquilidade social” e “indicadores de violência”, numa aparente referência a recentes manifestações.
Fernando Pacheco do Observatório Político e Social de Angola disse que a posição da CNE “põe em causa a independência deste órgão” porque foi feita quase que em simultâneo com uma declaração idêntica do MPLA.
Pacheco disse ter havido “alarmismo” por parte da CNE e do MPLA acrescentando “ter dado nas vistas” o facto da declaração da CNE ter sido precedida de uma quase idêntica do MPLA.
“Isso levou a que muitos cidadãos pensassem que tinha havido uma concertação entre a CNE e a direcção do MPLA,” disse.
Já o analista político Bernardino Neto diz que a declaração da CNE reflecte os efeitos da campanha eleitoral.
“Não se vai para uma campanha com espírito de capela,” disse.
“Uma campanha serve precisamente para se apresentar os argumentos de cada um tem e dentro desses argumentos está o que existe para persuadir a opinião publico,” acrescentou.
“Dentro do esquema eleitoral que se assiste á transmissão de imagens contraditória, uma de responsabilidade e de reconstrução e outra contrária a isso,” disse.
“Os políticos têm que ser um bocado mais sensatos em função deste ambiente tendo em conta que uma campanha eleitoral é para a conquista do poder e isso não se faz com espírito de capela,” acrescentou.