Em Angola, não pode haver poder autárquico sem fontes de rendimento locais, disse o ministro da administração do território Bornito de Sousa, que tornou claro que o governo não tem meios para pagar pela administração de autarquias.
O ministro disse que as autarquias têm que ser financiadas localmente e por isso há que identificar “todas as fontes de receitas comunitárias ou locais”.
Ele argumentou que “se tivéssemos autarquias hoje, tínhamos que fechar amanhã (...) o dinheiro do petróleo não paga as autarquias (...) quem paga as autarquias são os cidadãos”.
Ressalvou que “num ou outro caso” o governo central pode intervir.
Quanto à gestão das centralidades, o ministro disse a forma como são geridas em Luanda não é um exemplo para o país
“Não podemos transformar as novas centralidades em musseques outra vez”, disse.