A polémica está instalada em Moçambique menos de uma semana após as eleições gerais do dia 15.
A Renamo não aceita os resultados eleitorais e exige a realização de novas eleições, posição idêntida assumida pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), na sexta-feira, 18.
O analista Fernando Lima diz que o impacto da decisão da Renamo e do MDM de não aceitarem os resultados das eleições depende da capacidade dos dois partidos políticos em mobilizar o seu eleitorado e a comunidade internacional relativamente ao que consideram ter sido uma eventual fraude eleitoral.
Para o presidente do Conselho de Administração do grupo de comunicação social independente, Savana, o impacto desta posição "será medido na medida em que ambos os partidos conseguirem mobilizar o seu eleitorado em relação à fraude".
Lima realçou que para mobilizar o eleitorado, "era importante os dois partidos mostrarem claramente que houve uma fraude massiva, uma fraude que prove que, de facto, os dois partidos perderam as eleições devido a essa fraude, e também não apenas convencerem o eleitirado, mas também a comunidade internacional".