O Governo de Israel aprovou um acordo para um cessar-fogo nos bombardeios no Líbano contra o Hezbollah, anunciou nesta terça-feira, 26, o primeiro-ministro israelita e a expetativa é que o entre em vigor amanhã.
Benjamin Netanyahu disse num discurso na televisão que impôs um retrocesso de "décadas" no Hezbollah, que os habitantes do norte de Israel irão voltar para suas casas e que o seu exército vai voltar a atacar caso o grupo extremista não cumpra sua parte no acordo.
“Com a plena compreensão dos Estados Unidos, estamos a preservar a plena liberdade de ação militar – se o Hezbollah quebrar o acordo e tentar armar-se, atacaremos”, reforçou.
A decisão de Netanyahu ocorreu após horas de bombardeamento israelita contra alvos militantes nos subúrbios a sul de Beirute.
O acordo estava a ser negociado há semanas com a mediação dos Estados Unidos e da França.
Não foram divulgados detalhes do cessar-fogo, mas a proposta previa a interrupção dos ataques por dois meses e a retirada das forças israelitas da fronteira sul do Líbano.
A agência Reuters tinha informado que o Líbano poderia voltar a colocar as suas tropas na fronteira, enquanto o Hezbollah levaria suas armas para o norte do país.
Antes do anúncio, o secretário de Estado americano disse aos seus colegas na reunião do G20, em Roma, que o cessar-fogo “é a melhor forma de garantir que há paz, que há estabilidade”.
Anthony Blinkem acrescentou que um acordo para pôr fim aos combates entre Israel e o Hezbollah também poderia levar o Hamas a alcançar um pacote de cessar-fogo duradouro em Gaza, porque deixaria de ter um aliado iraniano a combater Israel numa segunda frente no norte de Israel e no Líbano.é a melhor forma de garantir que há paz, que há estabilidade”.
C/Reuters
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