Os Chefes de Estados e de Governos africanos convidados para o encontro anual na Casa Branca com o presidente americano Barack Obama, evocaram hoje o progresso da democracia e o estado da prosperidade nos seus países respectivos.
Ernest Koroma da Serra-Leo, Macky Sall do Senegal, Joyce Banda do Malaui e José Maria Neves de Cabo-Verde foram oradores numa conferência conjunta organizada pelo Instituto da Paz em Washington, onde deram a conhecer os avanços e as expectativas dos seus governos no que toca a evolução política, económica e social dos seus países.
Foram quase duas horas e uma plateia de cheia esta manha no Instituto da Paz em Washington para evocar os progressos da democracia e a promoção da prosperidade africana.
O moderador era o decano diplomata americano, Johnnie Carson, o sub-secretário para os assuntos africanos, ou seja, o Senhor África do governo de Obama.
“Instituições democráticas são claramente ingredientes vitais para qualquer democracia estável, forte e vibrante."
Também no palco e ao lado de Carson sentaram os presidentes do Senegal, Macky Sall, da Serra-Leoa, Ernest Koroma, do Malaui, Joyce Banda, e o primeiro-ministro José Maria Neves de Cabo-Verde.
Foi um autêntico exercício de introspecção governativa. Joyce Banda falou do presente no Malaui.
“O que tenho feito no Malaui para continuar a garantir a responsabilização e transparência perante o povo, foi a criação no meu governo do que chamo de unidade de implementação de projectos.”
A experiencia da presidente do Malaui, não está longe das realizações do seu homólogo da Serra-Leoa, Ernest Koroma, que assumiu-se como um defensor do respeito pelo primado da lei.
“Como eu mencionei a nossa sociedade passou por dificuldades e para nós continuarmos o processo democrático temos que criar instituições, e o que é necessário agora são instituições fortes para regular o processo democrático.”
No Senegal a experiencia democrática tem servido de referencia política no continente africano, e o presidente Macky Sall evocou a importância da mais-valia da sociedade civil.
“No Senegal temos uma sociedade civil muito dinâmica que aliás participou na consolidação da nossa democracia. Ela trabalha no campo político e civil, assim como no aprofundamento da democracia e de eleições livres.”
Chegado o momento para Cabo-Verde, o primeiro-ministro José Maria Neves não perdeu de vista a oportunidade para evocar os valores da democracia no seu país. Um privilégio que tem feito do arquipélago, uma referencia maior na relação com os Estados Unidos.
Cabo-Verde fez parte do primeiro grupo de países no mundo a beneficiar dos fundos do Millennium Challenge Corporation assim como o primeiro ser eleito para o segundo compacto do programa de financiamentos desse mesmo organismo do governo americano.
"É fundamental considerar três aspectos. O primeiro aspecto é respeitar escrupulosamente as regras do jogo democrático. O segundo aspecto é construir consensos em relação as principais questões nacionais.A terceira dimensão, que do meu ponto de vista é extremamente importante e tem a ver com a realização do bem comum. Os governos democráticos legitimam-se todos os dias, e na medida em que os governos conseguem dar resposta, conseguem criar canais de interação com a sociedade civil, garantindo uma sociedade civil forte, uma opinão pública autónoma, garantindo o exercício pleno da cidadania, a democracia tem espaço para crescer e para afirmar-se."
Os quatro convidados do governo americano terminam assim esta passagem em grande por Washington e todos partem com a certeza de que esta visita permitiu aproximar ainda mais as posições no tocante as grandes preocupações quer sejam internacionais como bilaterais.
As questões ligadas a segurança, terrorismo, promoção da democracia e respeito dos direitos humanos, e ajuda ao desenvolvimento, dominaram as preocupações nesse tete a tete dos dirigentes africanos e americanos.
Ernest Koroma da Serra-Leo, Macky Sall do Senegal, Joyce Banda do Malaui e José Maria Neves de Cabo-Verde foram oradores numa conferência conjunta organizada pelo Instituto da Paz em Washington, onde deram a conhecer os avanços e as expectativas dos seus governos no que toca a evolução política, económica e social dos seus países.
Foram quase duas horas e uma plateia de cheia esta manha no Instituto da Paz em Washington para evocar os progressos da democracia e a promoção da prosperidade africana.
O moderador era o decano diplomata americano, Johnnie Carson, o sub-secretário para os assuntos africanos, ou seja, o Senhor África do governo de Obama.
“Instituições democráticas são claramente ingredientes vitais para qualquer democracia estável, forte e vibrante."
Também no palco e ao lado de Carson sentaram os presidentes do Senegal, Macky Sall, da Serra-Leoa, Ernest Koroma, do Malaui, Joyce Banda, e o primeiro-ministro José Maria Neves de Cabo-Verde.
Foi um autêntico exercício de introspecção governativa. Joyce Banda falou do presente no Malaui.
“O que tenho feito no Malaui para continuar a garantir a responsabilização e transparência perante o povo, foi a criação no meu governo do que chamo de unidade de implementação de projectos.”
A experiencia da presidente do Malaui, não está longe das realizações do seu homólogo da Serra-Leoa, Ernest Koroma, que assumiu-se como um defensor do respeito pelo primado da lei.
“Como eu mencionei a nossa sociedade passou por dificuldades e para nós continuarmos o processo democrático temos que criar instituições, e o que é necessário agora são instituições fortes para regular o processo democrático.”
No Senegal a experiencia democrática tem servido de referencia política no continente africano, e o presidente Macky Sall evocou a importância da mais-valia da sociedade civil.
“No Senegal temos uma sociedade civil muito dinâmica que aliás participou na consolidação da nossa democracia. Ela trabalha no campo político e civil, assim como no aprofundamento da democracia e de eleições livres.”
Chegado o momento para Cabo-Verde, o primeiro-ministro José Maria Neves não perdeu de vista a oportunidade para evocar os valores da democracia no seu país. Um privilégio que tem feito do arquipélago, uma referencia maior na relação com os Estados Unidos.
Cabo-Verde fez parte do primeiro grupo de países no mundo a beneficiar dos fundos do Millennium Challenge Corporation assim como o primeiro ser eleito para o segundo compacto do programa de financiamentos desse mesmo organismo do governo americano.
"É fundamental considerar três aspectos. O primeiro aspecto é respeitar escrupulosamente as regras do jogo democrático. O segundo aspecto é construir consensos em relação as principais questões nacionais.A terceira dimensão, que do meu ponto de vista é extremamente importante e tem a ver com a realização do bem comum. Os governos democráticos legitimam-se todos os dias, e na medida em que os governos conseguem dar resposta, conseguem criar canais de interação com a sociedade civil, garantindo uma sociedade civil forte, uma opinão pública autónoma, garantindo o exercício pleno da cidadania, a democracia tem espaço para crescer e para afirmar-se."
Os quatro convidados do governo americano terminam assim esta passagem em grande por Washington e todos partem com a certeza de que esta visita permitiu aproximar ainda mais as posições no tocante as grandes preocupações quer sejam internacionais como bilaterais.
As questões ligadas a segurança, terrorismo, promoção da democracia e respeito dos direitos humanos, e ajuda ao desenvolvimento, dominaram as preocupações nesse tete a tete dos dirigentes africanos e americanos.