O presidente Obama afirmou que uma melhor na governação está a ganhar raízes em África, como é prova dada pelas nações com cujos líderes ele se reuniu na Casa Branca.
“A razão pela qual eu me reuni com estes quatro (líderes é porque) eles exemplificam o progresso que estamos a assistir em África. Todos eles tiveram que enfrentar extraordinários desafios. Há apenas 10 anos, a Serra Leoa estava no meio de uma brutal guerra civil, como nunca vimos. Apesar disso tem vindo a realizar eleições livres e justas.”
Antes, numa entrevista à VOA, o presidente serra leonês Ernest Bai Koroma, tinha feito eco dos comentários de Obama dizendo “ninguém deve chegar à liderança ou poder que não seja através das eleições.”
Obama disse que o objectivo é ampliar os ganhos: “Quando temos uma boa governação – quando temos democracias que funcionam, uma boa gestão dos fundos públicos, há transparência e responsabilidade perante os cidadãos que colocam os líderes naqueles lugares – acaba por ser bom para o estado e para o funcionamento do governo, e é também bom para o desenvolvimento económico.”
Na frente económica, Obama notou que África está a fazer grandes avanços.
“África tem crescido mais rapidamente que qualquer outra região do mundo. Mas começou de uma base bem baixa e ainda tem muito trabalho a fazer. Isso requer capacidade humana, melhorar a educação e os talentos laborais de populações jovens cada vez maiores.
Obama falou também de questões de segurança na região.
Jennifer Cooke do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais diz que não foi por acidente que Obama se reuniu com aqueles quatro líderes.
“Instituições fortes, em vez de homens fortes, princípios democráticos, são de facto a pedra basilar da política dos Estados Unidos para África. E estes países têm estado bem neste campo ou estão a esforçar-se para o estar. (Estes países) Não são as grandes potências no continente africano. Mas são exemplos daquilo que (acho) Obama e a administração querem encorajar, apoiar e ver a democracia continuar a consolidar-se.”
Mathurin Houngnikpo, do Centro Africano de Estudos Estratégicos diz que a administração Obama quer que outros líderes africanos tirem uma simples conclusão: “Se me quero reunir com o presidente Barack Obama preciso de me comportar”. É uma manifestação das intenções dos Estados Unidos de que vão apoiar a democracia no continente.”
O presidente Obama diz que os Estados Unidos procuram nova parceria com África –que vá além da ajuda americana ao continente. Jennifer Cooke aplaude a política multifacetada.
“O mundo é agora muito mais competitivo. Os Estados Unidos em vez de darem só lições sobre democracia e por aí afora, precisa de fazer mais em termos de apoiar pressões internas para que haja reformas nesses países. A nossa melhor aposta é reforçar as pressões internas nesses países que pressionam à mudança: a nova geração, a média social, e a classe média.”
No final dos comentários aos repórteres, Obama disse que os seus pensamentos e orações estavam com o antigo presidente sul-africano Nelson Mandela, de novo hospitalizado.
“A razão pela qual eu me reuni com estes quatro (líderes é porque) eles exemplificam o progresso que estamos a assistir em África. Todos eles tiveram que enfrentar extraordinários desafios. Há apenas 10 anos, a Serra Leoa estava no meio de uma brutal guerra civil, como nunca vimos. Apesar disso tem vindo a realizar eleições livres e justas.”
Antes, numa entrevista à VOA, o presidente serra leonês Ernest Bai Koroma, tinha feito eco dos comentários de Obama dizendo “ninguém deve chegar à liderança ou poder que não seja através das eleições.”
Obama disse que o objectivo é ampliar os ganhos: “Quando temos uma boa governação – quando temos democracias que funcionam, uma boa gestão dos fundos públicos, há transparência e responsabilidade perante os cidadãos que colocam os líderes naqueles lugares – acaba por ser bom para o estado e para o funcionamento do governo, e é também bom para o desenvolvimento económico.”
Na frente económica, Obama notou que África está a fazer grandes avanços.
“África tem crescido mais rapidamente que qualquer outra região do mundo. Mas começou de uma base bem baixa e ainda tem muito trabalho a fazer. Isso requer capacidade humana, melhorar a educação e os talentos laborais de populações jovens cada vez maiores.
Obama falou também de questões de segurança na região.
Jennifer Cooke do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais diz que não foi por acidente que Obama se reuniu com aqueles quatro líderes.
“Instituições fortes, em vez de homens fortes, princípios democráticos, são de facto a pedra basilar da política dos Estados Unidos para África. E estes países têm estado bem neste campo ou estão a esforçar-se para o estar. (Estes países) Não são as grandes potências no continente africano. Mas são exemplos daquilo que (acho) Obama e a administração querem encorajar, apoiar e ver a democracia continuar a consolidar-se.”
Mathurin Houngnikpo, do Centro Africano de Estudos Estratégicos diz que a administração Obama quer que outros líderes africanos tirem uma simples conclusão: “Se me quero reunir com o presidente Barack Obama preciso de me comportar”. É uma manifestação das intenções dos Estados Unidos de que vão apoiar a democracia no continente.”
O presidente Obama diz que os Estados Unidos procuram nova parceria com África –que vá além da ajuda americana ao continente. Jennifer Cooke aplaude a política multifacetada.
“O mundo é agora muito mais competitivo. Os Estados Unidos em vez de darem só lições sobre democracia e por aí afora, precisa de fazer mais em termos de apoiar pressões internas para que haja reformas nesses países. A nossa melhor aposta é reforçar as pressões internas nesses países que pressionam à mudança: a nova geração, a média social, e a classe média.”
No final dos comentários aos repórteres, Obama disse que os seus pensamentos e orações estavam com o antigo presidente sul-africano Nelson Mandela, de novo hospitalizado.