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Adiada reunião regional sobre a insurgência em Moçambique


Metuge: Campo de deslocados do centro agrário de Napala, onde estão alguns deslocados da insurgência em Cabo Delgado. Moçambique
Metuge: Campo de deslocados do centro agrário de Napala, onde estão alguns deslocados da insurgência em Cabo Delgado. Moçambique

Cyril Ramaphosa e Mokgweetsi Masisi indisponíveis.

A reunião dos líderes da África Austral, marcada para quinta-feira, 29, para abordar a insurgência ligada ao Estado Islâmico em Moçambique foi adiada, disse, hoje, 29, o gabinete do presidente do Botswana, Mokgweetsi Masisi.

No encontro, os líderes deveriam receber o relatório da equipa enviada a Moçambique para avaliar a situação de segurança e identificar formas de apoiar o país, depois de insurgentes ligados ao Estado Islâmico terem atacado a vila costeira de Palma, deslocando dezenas de milhares de pessoas e paralisando um ambicioso projecto de gás natural.

A reunião foi adiada devido à indisponibilidade dos presidentes de Botswana e da África do Sul, disse o gabinete de Masisi, citado pela Reuters.

Botswana, África do Sul e Zimbabwe formam uma divisão da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), que quer decidir como ajudar a província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, na luta contra os ataques de militantes islâmicos.

O Botswana é o actual presidente da divisão da SADC, que tem como missão promover a paz e a segurança na região.

Masisi entrou em quarentena na terça-feira após a detecção de um caso de COVID-19 entre a sua equipa, enquanto o sul-africano Cyril Ramaphosa dá testemunho de um inquérito sobre corrupção de seu antecessor Jacob Zuma.

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