O novo presidente da UNITA, principal partido da oposição em Angola, garante que a sua primeira missão é garantir a coesão da organização, com vista a fortalecer o próximo embate eleitoral, as autárquicas, previstas para 2020.
Em entrevista exclusiva à VOA, Adalberto Costa Júnior disse que após a campanha eleitoral, é hora de voltar a unir o partido.
“O maior desafio será garantir a coesão dentro da UNITA”, assegurou o novel presidente que, a partir disso, considera que o partido poderá obter bons resultados nas eleições autárquicas previstas para 2020.
“Nós andamos o país todo e conhecemos a realidade, poderemos com dedicação e criatividade lutar para ter bons resultados nas eleições autárquicas”, alertou.
Em relação às eleições gerais, Adalberto Costa Junior disse ser cedo para responder a este desafio e lembra que “a UNITA tem uma cultura de direcção colectiva”.
Mexidas
Recorde-se que, como a VOA revelou anteriormente, Adalberto Costa Júnior realizou no sábado as primeiras mexidas na estrutura do partido, ao nomear uma mulher, Arlete Liona Chimbinda, para o cargo de primeira vice-presidente, enquanto Simão Albino Dembo é o segundo vice-presidente.
A nomeação de dois vice-presidentes foi uma decisão do congresso concluído da sexta-feira, 15.
Álvaro Chikwamanga Daniel é o novo secretário-geral do partido, que terá como adjunto, Vírgílio Pedro Samussungo.
Outra novidade é a criação do posto de um secretário-geral adjunto para as Autarquias Locais, que passa a ser assumido por Lázaro Kakunha.
Ao ser eleito presidente do partido, Adalberto Costa Júnior deixa também o cargo de líder do grupo parlamentar, que será ocupado já partir desta segunda-feira, 18, por Liberty Chiyaka, que deixa, assim, o cargo de secretário provincial do Huambo.