Activistas zimbabueanos manifestaram receio de novas tensões pós-eleitorais no seu país caso os governos da SADC permitam que as próximas eleições se realizem no próximo mês de Julho, como pretende o presidente Robert Mugabe.
Este receio foi hoje manifestado, à margem de uma conferência que juntou em Maputo, vários activistas sociais e de direitos humanos, num encontro em que os zimbabueanos pretendiam explicar os perigos da realização de eleições no próximo mês de Julho.
Dzimbabwe Chimbga é um dos activistas da Zimbabwe Lawyers for Human Rights e explicou à Voz da América, os motivos do encontro de Maputo.
"Estamos aqui para apelar aos nossos irmãos da sociedade civil da SADC e do governo moçambicano, em particular, para evitar que o Zimbabwe entre num novo ciclo de tensões pós-eleitorais. Há muita coisa a fazer, desde o registo eleitoral até a consolidação da Lei Eleitoral na nova Constituição, o que leva-nos a crer que em um mês não seria possível fazer tudo por forma a garantir que o processo decorra de forma livre e justa como pretendemos".
Através de uma deliberação do Tribunal Supremo, o Zimbabwe deverá realizar eleições gerais a 31 de Julho.
Esta data está a ser aceite pelo governo da ZANU-FP e negada pela oposição, incluindo activistas sociais e direitos humanos, que dizem ser um prazo muito apertado para assegurar que o processo seja organizado de forma a garantir transparência e justiça.
"Não estamos a dizer que não seria possível realizar o processo na data que está a ser apontada, mas queremos frisar que há muito trabalho por fazer. E caso as eleições sejam mesmo realizadas em Julho, não há condições para garantir a transparência e justiça necessárias, muito menos evitar novas tensões”, disse aquele activista que defende que as eleições deveriam ser agendadas pelo menos para o fim de Agosto.
Os apelos dos activistas zimbabueanos deveriam ser entregues no próximo domingo, durante uma cimeira dos chefes de estado da SADC, que acabou sendo cancelada para uma data e local a anunciar.
O adiamento da cimeira não desanima os activistas zimbabueanos e dizem que irão perseguir a cimeira seja qual for a data e o local, tudo, por forma a assegurar que o processo eleitoral do seu país esteja na agenda da SADC.
Este receio foi hoje manifestado, à margem de uma conferência que juntou em Maputo, vários activistas sociais e de direitos humanos, num encontro em que os zimbabueanos pretendiam explicar os perigos da realização de eleições no próximo mês de Julho.
Dzimbabwe Chimbga é um dos activistas da Zimbabwe Lawyers for Human Rights e explicou à Voz da América, os motivos do encontro de Maputo.
"Estamos aqui para apelar aos nossos irmãos da sociedade civil da SADC e do governo moçambicano, em particular, para evitar que o Zimbabwe entre num novo ciclo de tensões pós-eleitorais. Há muita coisa a fazer, desde o registo eleitoral até a consolidação da Lei Eleitoral na nova Constituição, o que leva-nos a crer que em um mês não seria possível fazer tudo por forma a garantir que o processo decorra de forma livre e justa como pretendemos".
Através de uma deliberação do Tribunal Supremo, o Zimbabwe deverá realizar eleições gerais a 31 de Julho.
Esta data está a ser aceite pelo governo da ZANU-FP e negada pela oposição, incluindo activistas sociais e direitos humanos, que dizem ser um prazo muito apertado para assegurar que o processo seja organizado de forma a garantir transparência e justiça.
"Não estamos a dizer que não seria possível realizar o processo na data que está a ser apontada, mas queremos frisar que há muito trabalho por fazer. E caso as eleições sejam mesmo realizadas em Julho, não há condições para garantir a transparência e justiça necessárias, muito menos evitar novas tensões”, disse aquele activista que defende que as eleições deveriam ser agendadas pelo menos para o fim de Agosto.
Os apelos dos activistas zimbabueanos deveriam ser entregues no próximo domingo, durante uma cimeira dos chefes de estado da SADC, que acabou sendo cancelada para uma data e local a anunciar.
O adiamento da cimeira não desanima os activistas zimbabueanos e dizem que irão perseguir a cimeira seja qual for a data e o local, tudo, por forma a assegurar que o processo eleitoral do seu país esteja na agenda da SADC.