Os 12 activistas do Movimento Independentista de Cabinda (MIC) libertados recentemente pedem a libertação dos seus colegas acusados de crimes de rebelião e terrorismo.
Para os activistas, não se justifica a manutenção da sua prisão “por não terem cometido qualquer crime, além de que muitos deles se entregaram voluntariamente às autoridades”, disse à VOA João Mampuela que falou em nome do grupo dos libertados.
Ele acrescentou “acreditar na inocência dos crimes pelos quais foram acusados” e avisaque “não é com detenções arbitrárias que se vai resolver o problema de Cabinda”.
Apesar da acusação, João Mampuela enfatizou que o MIC é uma organização pacifica que entende ser o dialogo o único meio de resolver o “conflito” de Cabinda.
Mais de 70 membros e próximos do MIC foram detidos a 1 de Fevereiro quando a organização pretendia realizar uma marcha para marcar o 134o. aniversário do Tratado de Simulambuco, que colocou Cabinda debaixa do protectorado de Portugal.