Activistas dos Direitos Humanos de Cabinda ameaçam recorrer as instancias internacionais caso a Procuradoria-Geral da República (PGR) não responda à carta na qual denunciam assassinatos protagonizados pela Policia Nacional e a perseguição constante aos activistas por parte dos agentes da segurança do Estado.
A carta dos activistas entrou na PGR no dia 9 de Dezembro.
"Caso o procurador não se pronunciar nós vamos às instituições internacionais porque as nossas instituições têm-se mostrado irresponsáveis perante casos destes", prometeu o porta-voz do grupo de activistas de Cabinda, Alexandre Cuanga.
O caso mais recente, segundo Cuanga, “aconteceu com o secretário do advogado Arão Tempo detido sem qualquer culpa formada”.
O activista diz que na carta o grupo apresentou “assassinatos que os agentes da policia vêm protagonizando desde 2013”.
Alexandre Cuanga diz ainda que as casa deles são vigiadas, pela segurança do Estado e cada activista tem 3 a 4 agentes da segurança do Estado a segui-lo.