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A história dos "vampiros mata-aulas" do Namibe


Escola João Paulo II
Escola João Paulo II

Director diz que alegados ataques de "vampiros" visam impedir as aulas semeando terror entre as crianças.

Não há vampiros, mas há “mata-aulas”, disse o director da Escola João Paulo II, no Namibe, Dr. Paulino Kuayala.

Kuayala falava á VOA sobre o alvoroço que tem atingido algumas escolas do Namibe, incluindo a sua, devido a alegados ataques de vampiros que têm aterrorizado os alunos mais novos.

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As crianças com idades compreendidas entre cinco aos 14 anos continuam a ser as principais vítimas do medo instalado nas escolas da cidade do Namibe.

Nos últimos dias, muitos dos petizes preferem abster-se das aulas, temendo rapazes e raparigas de roupa preta conhecidos por vampiros ou góticos.

“Não são vampiros, chamam-se góticos, vestem tudo preto, eles chupam sangue, convivem no sangue, comem carne, reunem no cemitério”, disse um aluno.

“Eles actuam mais de manhã e a noite, gostam mais das crianças, porque têm medo dos mais velhos, eles parece que foram mandados”, disse outro petiz.

A Escola João Paulo II, da Igreja Católica, no bairro Forte Santa Rita, com cerca de três mil alunos do ensino primário e do primeiro ciclo, também foi alvo de pânico na semana passada.

Alguns encarregados de educação foram à escola pedir esclarecimento e garantia de segurança, confirmou o director Kuaya.

Kuaya disse ter ficado “espantado” quando alguns encarregados de educação disseram haver vampiros na escola, mas sim um grupo de alunos que quer sabotar as aulas.

“O fenómeno mata-aula é que aflui um pouco mais. Há alunos que não gostam de frequentar as aulas, eles aparecem no período da manhã passam pelos corredores ou por detrás das salas de aulas e dizem que há vampiro e as criança saiem das salas,”, disse Kuaya.

A polícia promoteu seguir os mentores desta onda de indimidação.

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