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Presidente sul-africano acusa Israel de crimes de guerra e genocídio


Cyril Ramaphosa, Presidente sul-africano
Cyril Ramaphosa, Presidente sul-africano

Cyril Ramaphosa fez estas acusações numa cimeira virtual do grupo BRICS

O Presidente sul-africano voltou a acusar Israel de crimes de guerra e “genocídio” em Gaza, ao abrir uma cimeira virtual extraordinária do denominado grupo BRICS, integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

“A punição coletiva de civis palestinianos através do uso ilegal da força por parte de Israel é um crime de guerra. A negação deliberada de medicamentos, combustível, alimentos e água aos residentes de Gaza equivale a um genocídio”, disse Cyril Ramaphosa no encontro que visa elaborar uma resposta comum ao conflito Israel-Hamas.

Por seu lado, no momento encontro, o presidente chinês, Xi Jinping, apelou a uma “conferência internacional de paz”, e afirmou que “não poderia haver paz e segurança sustentáveis no Oriente Médio sem uma solução justa para a questão da Palestina”.

A China tem sido historicamente solidária com os palestinianos e apoia uma solução de dois Estados para o conflito israelo-palestiniano.

Ao discursar na cimeira dos BRICS, o presidente chinês, Xi Jinping, apelou a uma “conferência internacional de paz”, afirmando que “não poderia haver paz e segurança sustentáveis no Médio Oriente sem uma solução justa para a questão da Palestina”.

A China tem sido historicamente solidária com os palestinos e apoia uma solução de dois Estados para o conflito israelo-palestiniano.

Diplomatas de regresso à base

Neste ano procurou desempenhar um papel mais importante no Médio Oriente, ao facilitar uma aproximação histórica entre a Arábia Saudita e o Irão e disponibilizar um enviado à região para pressionar por um cessar-fogo no conflito Israel-Hamas.

África Agora: Como África encara o conflito Israel-Hamas
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O Governo israelita continua a dizer que a sua ofensiva foi provocada pelos ataques terroristas do Hamas, a 7 de Outubro, que deixaram 1.400 mortos no sul do país, enquanto cerca de 240 reféns foram levados pelo grupo radical palestiniano.

Telavive reitera que a sua incursão em Gaza é para exterminar o Hamas.

Depois de Pretória ter chamado os seus diplomatas em Israel, Telavive também chamou de volta o seu embaixador na África do Sul para consultas em meio a um debate no Parlamento sul-africano sobre uma moção para fechar a embaixada israelita no país.

Numa entrevista recente à Voz da América, o embaixador de Israel acreditado junto de Angola, República Democratica do Conglo, Moçambique e São Tomé e Príncipe disse que na maior dos países africanos “entendem muito bem a diferenca entre Hamas, um grupo terrorista, bem como a Jihad Islâmica também e a autoridade palestiniana”.

“As pessoas confundem e dizem que são o mesmo grupo, Não são. O único representante do povo palestiniano em Gaza e na Cisjordânia é a Autoridade Palestiniana, a OLP. Estamos satisfeitos com Angola que tem atuado como amigo”, sublinhou Shimon Solomon.

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