(notícia actualizada) A polícia nacional e a Unidade Patrulhamento e Reação do Uíge, dispersaram na manhã de sábado, 29, a marcha dos estudantes universitários que reivindicavam o regresso às aulas no ensino superior que se encontram paralisadas há mais de 40 dias.
A marcha organizada pelo movimento dos estudantes de angola (MEA) no Uíge, com o apoio de alguns activistas cívicos, contou com a presença de cerca de quatro dezenas de estudantes e activistas, teve como ponto de concentração e partida a rotunda da Bangola do Norte e deveria terminar a 100 metros do largo do governo provincial, concretamente na rua dos Cães.
Mas a manifestação foi dispersada no local da concentração que teve início às 10 horas e por volta das 11 horas, os estudantes foram dispersados, espancados e detidos dois activistas, Zonda Pedro e Firmino Felipe Nkano (Mam Filas), segundo informou Guimarães Domingos Kanga, secretário provincial do MEA no Uige.
Falando a VOA, Guimarães, denunciou que ”neste momento existem ordens superiores para deter o representante do MEA no Uige“.
O representante do MEA no Uíge, diz estar fora da sua residência por conta das perseguições que está a ser alvo.
Entretanto, Jorge Antonio, um dos estudantes do ensino superior que participou da marcha lamentou o comportamento das autoridades no Uíge, no que concerne às apreensões e detenções dos manifestantes no Uíge e no país em geral.
Queríamos mostrar por essa via que o país sem educação não avança, sem informacao o país não avança, nós queríamos mostrar esse sentimento por via de manifestação, disse Jorge António.
Este domingo entretanto foram libertdaos os dois activistas, Zonda Pedro e Firmino Felipe Nkano (Mam Filas).
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