O ministro da Saúde de Moçambique disse ter aumentado para oito o número de mortos pela passagem da tempestade tropical Freddy, no domingo, que deixou ainda muita destruição em infraestruturas.
Em comunicação à imprensa, Armindo Tiago acrescentou que sete das mortes ocorreram na cidade de Quelimane, a capital provincial, e uma no distrito de Mocuba, e ressalvou que "há também uma considerável destruição de infraestruturas".
Os dados são preliminares, tanto do ponto de vista das vítimas como das infraestruturas.
Em entrevista à VOA, o presidente do Conselho Municipal, Manuel Araújo, conta os esforços da sua edilidade para dar resposta, principalmente, às pessoas mais afectadas.
Jenna Buraczenski, gestora de Relações Públicos do UNICEF enviou à VOA na tarde desta segunda-feira, uma notaa dizer que o pessoa da agência está "no terreno e totalmente focado em trabalhar com o Governo e parceiros para avaliar o impacto e mobilizar suprimentos que salvam vidas e apoio aos mais afetados".
"Restaurar o acesso a serviços essenciais, incluindo saúde e nutrição, educação, proteção e serviços de água, saneamento e higiene, é uma prioridade. Dada a escala dos danos e porque Moçambique enfrenta múltiplas crises, é necessário apoio adicional urgentemente", concluiu a nota.
Em Quelimane, vários bairros estão sem energia e telecomunicações.
A tempestade deixou mais vítimas e destruição no vizinho Malaui.
Até agora, as agências Reuters e AFP indicam que o número de mortes ascende a pelo menos 60, com o Hospitral Central de Blantyre a indicar ter recebido mais de 60 corpos.
O número total de mortos pela tempestade Freddy em Moçambique, Malawi e Madagascar desde que atingiu a costa no mês passado pode ascender a uma centena.
Freddy já perdeu força e é agora uma tempestade tropical, mas ainda assim deverá provocar chuva intensa até quarta-feira, 15, no centro de Moçambique.
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