Escolas sem aulas, transporte público e comércio parcialmente paralisado e forte presença policial nas ruas caracterizam as cidades de Maputo e Matola nesta quinta-feira, 14, em que era aguardada uma greve.
O protesto foi anunciado nas redes sociais na passada segunda-feira, através de mensagens de texto e áudio, em protesto contra o aumento do preço dos combustíveis.
Os sindicatos também escreveram ao Governo a pedir medidas para mitigar o aumento dos preços de combustível, do custo de vida e por melhores salários, caso contrário podiam convocar uma greve, mas não avançaram qualquer data.
Ontem, como a VOA noticiou, houve um reforço da segurança, mas ao contrário do receio das autoridades, até ao início desta tarde, não tinha sido registado qualquer acto de vandalismo, apenas casos isolados de barricadas e pneus queimados nas estradas.
Num balanço inicial, a polícia fala de algumas detenções, mas não adianta números.
O partido no poder, Frelimo, veio a público em conferência de imprensa apelar à calma e pedir aos transportes semi-coletivos de passageiros para retomarem as actividades.