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Moçambique: Filipe Nyusi empossa Governo para a “ofensiva”


Adriano Maleiane
Adriano Maleiane
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, empossou nesta sexta-feira, 4, os novos ministros nomeados ontem no quadro da reestruturação do seu Executivo.
Numa cerimónia presenciada pelos ministros cessantes, com destaque para o ex-primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, o chefe de Estado, justificou a reestruturação, em breves palavras, usando a terminologia desportiva ao frisar que o objectivo é jogar na ofensiva.
“A equipa que tinha era boa na defensiva, agora estamos a construir uma equipa para empreender um maior caudal ofensivo”, explicou.
As lebres da governação
Max Tonela, Carlos Zacarias e Adriano Maleiane são as “lebres” do novo Executivo, que levará á conclusão do segundo mandato de Nyusi na governação.
Aos três, coube recomendações especiais, dado que é nas suas pastas que se depositam as maiores esperanças de acelerar o desenvolvimento do país.
Tonela, que assume a pasta da Economia e Finanças, foi dada a missão de potenciar as oportunidades de crescimento da economia nacional e traduzi-la na vida dos moçambicanos, materializando a promessa do Executivo de reduzir a pobreza absoluta, que ainda afecta mais de dois terços da população.
Carlos Zacarias, o novo homem forte dos Recursos Minerais e Energia, assume a pasta numa altura em que os progressos e os fortes investimentos feitos na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado criam espectativas para uma rápida retoma dos projectos de hidrocarbonetos na bacia do Rovuma e tudo deverá fazer para que Moçambique não atrase ainda mais o arranque da produção e exportação do gás.
Maleiane com poderes reforçados
Adriano Maleiane assume o cargo de primeiro-ministro, aparentemente, com poderes reforçados em relação ao seu antecessor.
A este, que é dos mais velhos e experientes elementos no actual elenco, Nyusi salientou que tem a missão de coordenar e supervisionar todos os sectores.
“És o rosto do governo, na minha ausência” ressalvou Filipe Nyusi.
O Presidente moçambicano realizou essa restruturação do seu Governo, em princípio o último até o fim do seu mandato, que termina dentro de dois anos, na quarta-feira e quinta-feiras.
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