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Kamalata Numa lança candidatura à liderança da UNITA no túmulo de Jonas Savimbi


Abílio Kamalata Numa, político da UNITA. Angola
Abílio Kamalata Numa, político da UNITA. Angola

Os candidatos à liderança da UNITA continuam a desdobrar-se pelo país em campanhas com vista à sua eleição, durante o XIII Congresso Ordinário do partido, que se realiza de 13 a 15 de Novembro, em Luanda.

No acto de abertura da sua campanha, na Lopitanga, município do Andulo, província do Bié, Abílio Kamalata Numa esclareceu ter escolhido aquele lugar porque Lopitanga é agora um lugar que se lhe deve atribuir mais atenção e importância.

É na Lopitanga que está sepultado Jonas Savimbi, o fundador da UNITA, e dessa forma Numa quis homenagear Savimbi, dizendo que ele é o que é, graças ao seu mestre que repousa na Lopitanga.

Abilio Kamalata Numa disse no lançamento da sua campanha que vai apostar na formação de quadros e num projecto sério do controlo de votos: “Chegam ao congresso e querem dizer que o Numa vai fazer guerra, é cobardia, faz guerra quem tem exército e o nosso exército será do controlo do voto, por isso é que temos que formar jovens, para a nova luta que é das tecnologias”.

Kamalata Numa que chorou no momento em que depositou flores no túmulo de Jonas Savimbi, disse não ter conseguido controlar as emoções.

“Para a UNITA, o ano de 2019 está consagrado à memória do saudoso presidente dr. Jonas Malheiro Savimbi, porque Lopitanga é agora um lugar que se lhe deve atribuir mais atenção e importância, porque sugerimos também transformar Lopitanga num dos maiores e melhores centros turísticos e de cultura do país", defendeu Numa.

Kamalata Numa é um dos cinco candidatos à liderança do principal partido da oposição em Angola. O político diz estar confiante na sua vitória no XIII congresso do seu partido: “Acredito que desta vez serei o presidente da UNITA”.


Entretanto no final da tarde deste domingo, 20 de Outubro, fez também a abertura da sua campanha à liderança da UNITA José Pedro Katchiungo e esta segunda-feira poderá ser decidida por definitivo a posição de Raúl Danda e Adalberto Costa Júnior que viram suas candidaturas condicionadas.

Raúl Danda por alegadamente não ter 15 anos consecutivos de militância, Costa Júnior que terá que comprovar que já não é cidadão português.

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