Adalberto da Costa Júnior disse que vai retirar a UNITA do “segundo plano “ e da posição de partido “subalterno”, se vencer as eleições para a presidência do partido.
No lançamento formal da sua campanha disse que a UNITA “não pode continuar como mero coadjuvante”.
“Isto é o que o MPLA quer, de um personagem secundário tímido que serve apenas para disfarçar esta democracia imperfeita, precisamos de ter noção da força que a UNITA tem e não nascemos para ficar na periferia da politica", disse
O actual presidente da bancada parlamentar da UNITA disse que o partido tem que lutar de forma eficaz contra “a fome a injustiça (que) ainda afligem milhares de angolanos”.
“Falta de tudo nas nossas famílias comida, médico, escola, trabalho digno e esperança, enquanto uns esbanjam riquezas, temos que devolver a paz e a democracia aos angolanos", acrescentou.
Adalberto Costa Junior disse já ter consigo o documento comprovado que renunciou à cidadania portuguesa, mas agora a Comissão de Mandatos espera receber o documento para confirmar a candidatura.
Os estatutos da UNITA proíbem a dupla cidadania para os seus dirigentes.
Ele foi o único a apresentar as linhas de força da sua candidatura para substituir Iasías Samakuva.
Kamalata Numa, Alcides Sakala e Pedro Cashiungo ainda não o fizeram, enquanto Raul Danda tem um prazo de oito dias para provar 15 anos de militância no partido, como definem os estatutos.
O congresso da UNITA acontece de 13 a 15 de Novembro.