Cinco meses depois, o fundador da extinta seita ‘’A Luz do Mundo’’, José Julino Kalupeteca, foi transferido da cadeia do Cavaco, na província de Benguela para a cadeia do Huambo, onde se encontra desde as primeiras horas desta terça-feira, 18.
A luta pela libertação, que passa pelo Tribunal Supremo, a apreciar o recurso aos 28 de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e uso da força contra a autoridade, é o próximo passo dos familiares.
O irmão Julino Tito Katupe, que esteve uma hora à conversa com Kalupeteca na cadeia do Cambiote, reafirma que se trata de um processo políticoeacredita na sua soltura.
“O que nós queremos agora é bater na situação do recurso no Supremo, acreditando que foi um problema do anterior Presidente da República, o senhor José Eduardo dos Santos. Com estas mudanças, já que se quer ‘corrigir o que está mal’, só resta a soltura, nada mais. Até porque o país precisa dele’’, salienta Katupe
Tal como o director da cadeia do Cavaco, Feliciano André Soma, que confirmou à VOA a saída do líder da ‘’A Luz do Mundo’’ na última madrugada, Katupe assegura que o irmão está bem de saúde.
Com ele, segundo explica, falou também dos bens confiscados, como viatura, lagoa com peixes e fazenda, um assunto sobre o qual a Polícia remete para a esfera judicial.
Contactado pela VOA a propósito do recurso no Tribunal Supremo, o advogado, David Mendes, refere que é preciso aguardar por um pronunciamento, cumpridas que foram as suas obrigações.
José Julino Kalupeteca foi condenado em Abril de 2016.